O processo acusa a empresa de streaming de não ser transparente de que o seu crescimento estava caindo em meio ao aumento da concorrência
A maré não está boa para a Netflix. Depois da retração história no número de assinantes, com 200 mil contas a menos, e queda nas ações em abril de 35%, os acionistas da companhia pediram uma indenização pelas perdas com os preços castigados das ações do serviço.
A ação judicial, movida no Tribunal de São Francisco, na Califórnia (EUA), acusa o serviço de streaming e seus principais executivos de não serem transparentes de que o seu crescimento estava caindo em meio ao aumento da concorrência com o fortalecimento de outras plataformas – como Disney+ e Amazon Prime – e com isso, também estavam perdendo assinantes no acumulado do trimestre.
A meta dos acionistas é conseguir uma indenização para investidores que negociaram ações da empresa entre 19 de outubro de 2021 e 19 de abril de 2022.
O difícil vai se convencer que a queda não foi um período normal para uma empresa que, além de concorrência de outras plataformas, enfrentou a suspensão do serviço na Rússia após a invasão da Ucrânia, custando 700 mil clientes para a Netflix.