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quinta-feira, 04/09/2025

Acidente grave no Elevador da Glória em Lisboa

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Um dos principais pontos turísticos de Lisboa, o Elevador da Glória descarrilhou e tombou nesta quarta-feira (3/9), resultando em pelo menos 15 mortos e cerca de 20 feridos, incluindo uma criança de três anos. O ocorrido aconteceu na Avenida da Liberdade e mobilizou equipes de emergência com mais de 30 agentes para resgatar as vítimas presas nas ferragens.

Este acidente traz lembranças da tragédia do bonde de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 2011, quando seis pessoas morreram e 57 ficaram feridas. Na ocasião, uma falha nos freios provocou o descarrilamento do bonde, que colidiu contra um poste. Foi revelado que havia problemas sérios de manutenção, como cilindros desgastados e peças remendadas. Cinco funcionários foram denunciados por homicídio culposo e lesão corporal culposa.

No caso de Lisboa, as causas exatas ainda são investigadas. A manutenção do Elevador da Glória está sob responsabilidade da empresa Maintenance Engineering desde 2022, contratada pela Carris. Segundo a diretora da Proteção Civil, Margarida Castro Martins, o problema pode estar relacionado aos cabos e ao funcionamento dos elétricos, que dependem de operação compensada. A apuração ficará a cargo do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Ferroviários.

Semelhanças entre os acidentes

Ambos os incidentes envolveram bondes históricos e centenários, utilizados tanto por habitantes quanto por turistas. O bonde de Santa Teresa tombou em uma descida íngreme no Rio, com impacto em postes e ruas estreitas, enquanto o Elevador da Glória circulava nos trilhos da Avenida da Liberdade, uma área turística importante de Lisboa.

Em ambas as situações, as tragédias evidenciam falhas na manutenção dos veículos históricos.

Repercussão de líderes internacionais

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou luto nacional e expressou suas condolências às famílias afetadas. Líderes mundiais, incluindo Emmanuel Macron e Ursula von der Leyen, também manifestaram seu apoio.

O governo brasileiro comunicou que não há registros de vítimas brasileiras e colocou o consulado em Lisboa à disposição.

Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, declarou: “Lisboa está em luto. Esta é uma tragédia inédita em nossa cidade. Agora é hora de agir e oferecer ajuda. Só posso dizer que este é um dia muito doloroso.”

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