Uma campanha importante contra a violência às mulheres começou nesta terça-feira (2) com a abertura da Tenda Lilás, organizada pelo Ministério das Mulheres. Esta campanha faz parte do movimento nacional de 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência e do Racismo contra as Mulheres. A Tenda está na Rodoviária do Plano Piloto e oferece ajuda, oficinas, conversas e atividades culturais até quinta-feira (4), das 5h às 19h.
A Secretaria da Mulher (SMDF) está presente com profissionais prontos para ajudar, distribuir informações e acolher as pessoas, além de reforçar os meios para fazer denúncias e prevenir o problema. A Tenda Lilás é um ponto de apoio importante no combate à violência, especialmente o assédio sexual no transporte público.
O evento também celebra o Dia M: Mulheres, Mobilidade e Mais Respeito, que tem como objetivo combater o assédio e a importunação sexual em ônibus, metrôs e outros meios de transporte.
Para a vice-governadora Celina Leão, essa iniciativa é muito importante. Ela afirmou que “o combate à violência e ao assédio no transporte público precisa de um trabalho conjunto. Nosso compromisso é garantir segurança e respeito às mulheres em todos os lugares. Seguimos firmes para proteger todas onde estiverem.”
A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que para combater o assédio é preciso estar sempre presente nos locais com grande movimento. Ela disse: “O assédio acontece todos os dias e em vários lugares. Estar neste ponto central da cidade significa estar perto das mulheres. A Tenda Lilás é um passo para garantir informação, proteção e deixar claro que o DF não aceita nenhum tipo de violência.”
Com muito movimento de passageiros, a Rodoviária do Plano Piloto é um local estratégico para ações de conscientização e prevenção, ajudando a levar a mensagem da campanha a mais mulheres para que conheçam seus direitos e como denunciar.
A ativista social Hellen Frida, de 34 anos, moradora de São Sebastião e mãe de uma filha, acredita que essa ação é muito importante no combate à violência contra as mulheres. Ela afirmou que a iniciativa aproxima o tema das pessoas e tem um papel fundamental para orientar. “É uma ação que conversa diretamente com a comunidade. Assim, conseguimos entender melhor o que é violência, como esses crimes acontecem e como as mulheres podem se proteger e buscar ajuda.”
*Com informações da Secretaria da Mulher

