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quinta-feira, 04/09/2025

Abin cria centro para vigiar o 7 de setembro

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Em Brasília

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) anunciou nesta quinta-feira (4/9) a criação de um Centro de Inteligência com a finalidade de monitorar as comemorações da Independência do Brasil, que ocorrem em 7 de setembro.

Segundo a Abin, a iniciativa visa agir preventivamente para identificar possíveis riscos e incidentes que possam prejudicar o pleno exercício dos direitos fundamentais ou ameaçar a segurança de autoridades e dos demais participantes.

O Centro estará sediado em Brasília, contando também com apoio das superintendências estaduais do órgão. Os trabalhos da Abin serão coordenados em conjunto com outros órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin).

Além desta ação, a Abin participará das atividades da Célula Integrada de Inteligência de Segurança Pública (CIISP), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSPDF).

As celebrações do Dia da Independência incluem diversas manifestações por todo o país, englobando os tradicionais desfiles, além de atos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e manifestações em defesa da soberania nacional, envolvendo grupos políticos da esquerda.

Contexto dos atos

Os eventos de apoio a Bolsonaro ocorrem durante a realização do julgamento do ex-presidente, iniciado na terça-feira (2/9), com previsão de encerramento para sexta-feira (12/9). Bolsonaro e outros sete réus, parte do núcleo central, são acusados de participação em uma suposta conspiração golpista iniciada em 2022 para mantê-lo no poder, mesmo após sua derrota nas eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O processo corre na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sob a Ação Penal 2.668.

Por outro lado, as manifestações a favor da soberania brasileira ganharam força devido às sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Essas medidas incluem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA, além de restrições aplicadas a autoridades brasileiras, como a aplicação da Lei Magnitsky, que limita o acesso a serviços financeiros e retira vistos.

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