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sexta-feira, 31/10/2025

Abandono de cães e gatos aumenta risco de raiva, alerta especialista

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Em Brasília

Por Fabiana Volkweis

A vacinação contra a raiva é o método mais eficiente para impedir a propagação do vírus da raiva. Além disso, existem formas de controlar a doença, conforme explica a professora de Medicina Veterinária Fabiana Volkweis, do Centro Universitário de Brasília (Ceub).

Cuidados importantes para evitar a raiva

Reduzir o número de animais de rua, evitar que cães e gatos circulem sem supervisão, impedir o contato com animais selvagens e outros animais de rua infectados, além de não manipular morcegos, são algumas das medidas recomendadas.

A transmissão da raiva pode acontecer através da mordida ou arranhão de um animal infectado.

Animais domésticos, como gatos, ao caçar ou entrar em contato com morcegos, estão sujeitos a contrair o vírus, o que pode causar riscos para a saúde deles e favorecer a disseminação da doença.

Esse problema é ainda maior com animais que vivem nas ruas, pois eles têm maior exposição ao vírus e geralmente não recebem a vacina que os protege contra a raiva.

A vacinação antirrábica deve ser aplicada todos os anos em cães, gatos e nas pessoas que trabalham frequentemente com animais selvagens ou em situação de rua, destaca a veterinária.

“A raiva é uma doença grave e fatal, mas pode ser evitada com uma simples vacina”, completa a especialista.

Informações sobre a vacinação

A vacina contra a raiva é oferecida em postos de saúde (UBS) e em núcleos de vigilância ambiental.

Para os cães e gatos, há campanhas e pontos fixos de vacinação. Para humanos expostos ao vírus, a vacina deve ser aplicada em unidades de saúde indicadas por profissionais.

O imunizante é gratuito e está disponível durante o ano inteiro. Segundo Fabiano dos Anjos Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde, a vacinação é a forma mais eficaz para prevenir a doença.

“Manter o Distrito Federal livre da raiva depende de eliminar o vírus do ciclo urbano por meio da vacinação de cães e gatos. A meta é vacinar pelo menos 80% dos animais anualmente”, ressaltou.

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