Juíza extinguiu ação de taxistas que pedia suspensão das atividades do aplicativo
A Justiça de São Paulo extinguiu nesta segunda-feira uma ação de taxistas do Estado que pedia que o aplicativo de transporte Uber tivesse suas operações no Brasil canceladas. O cancelamento do processo ocorreu depois de a Justiça paulista conceder uma liminar a favor dos taxistas, na semana passada.
Segundo a decisão de primeira instância da juíza Fernanda Gomes Camacho, da 19ª vara civil de São Paulo, a ação aberta pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores das Empresas de Táxi do Estado de São Paulo (Simtetaxis) deveria ter sido encaminhada pelo Ministério Público, entendendo que a entidade não teria legitimidade para propor uma ação coletiva. “Ela não está deixando os taxistas se defenderem nem individualmente, nem por meio de entidade sindical”, disse a advogada que representa o sindicato na ação, Ivana Có Crivelli.
Segundo o Simtetaxis, o Uber presta serviço privativo profissional de táxi, mas, segundo a entidade, os motoristas cadastrados no aplicativo precisariam de licença para atuar.
Em comunicado, o Uber informou que Apple, Microsoft, Samsung e Google foram notificadas da suspensão da liminar por oficiais de Justiça de plantão. As empresas tinham sido obrigadas a interromper a oferta do aplicativo em suas lojas on-line. O Uber afirma ser “uma empresa de tecnologia que conecta motoristas prestadores de serviço de transporte privado individual com usuários que buscam este tipo de serviço”.