Produtos de difícil decomposição são ingeridos por peixes e, indiretamente, podem fazer mal ao nosso organismo. Conheça alternativas
Enquanto o Brasil ainda faz vista grossa ao uso de microbeads (pequenas esferas de plástico) em cosméticos como esfoliantes e sabonetes, a batalha contra o poluente ganhou mais um aliado: o Reino Unido.
O motivo da caça às bruxas? Depois que as bolinhas vão embora pelo ralo, elas se acumulam nos oceanos – onde não se decompõem e são ingeridas por peixes e, consequentemente, pelos humanos. Junto das partículas, nosso organismo entra em contato com as toxinas absorvidas por elas.
Então, se você é adepta da esfoliação para remover as células mortas mas não quer causar danos nem à sua saúde nem ao meio ambiente, prefira esfoliantes químicos (com ativos que estimulam a troca celular de um jeito não abrasivo) ou naturais (feitos com partículas biodegradáveis, como açúcar, sementes e sal marinho).
1. Polpa Esfoliante Ekos Castanha, Natura, R$ 51*
2. Esfoliante Facial Skin Perfector, Glossier, US$ 24* (não é vendido no Brasil)
3. Esfoliante Facial e Corporal Ocean Salt, Lush, R$ 136*
*Preços pesquisados em fevereiro de 2018.