11.5 C
Brasília
quarta-feira, 18/06/2025




Mercenário sergipano deixa de combater pelo Exército da Ucrânia e pega rumo da Polônia

Brasília
céu limpo
11.5 ° C
11.5 °
10.9 °
100 %
0.5kmh
0 %
qua
25 °
qui
26 °
sex
26 °
sáb
28 °
dom
29 °

Em Brasília

A recente história do brasileiro Gabriel Santos Matos que decidiu se unir ao Exército da Ucrânia contra a operação especial militar da Rússia tem continuação, mas já fora dos campos de combate.

© REUTERS / Kai Pfaffenbach
O mercenário Gabriel, que é natural de Canhoba, quebrou o silêncio nas redes sociais e disse que já não se encontra “no terreno”, pois está na Polônia.
De acordo com informações postadas pelo sergipano no Instagram, ele foi “pego de surpresa” com as suas “fotos circulando nas redes sociais e até mesmo nos jornais”. Gabriel revela que apenas cinco pessoas sabiam da sua partida à Ucrânia.
Imagem de Gabriel Santos Matos postada por ele no Instagram - Sputnik Brasil, 1920, 17.03.2022
Imagem de Gabriel Santos Matos postada por ele no Instagram
Gabriel Matos confirmou também que a base onde ele estava instalado foi bombardeada na madrugada de domingo (13).
“Ao total foram sete dias de terreno, tive a oportunidade de filmar algumas coisas”, escreve ele, acrescentando que “em nenhum momento fui para Ucrânia na intenção de aparecer em mídia”.
Por fim, Gabriel afirma que já não faz parte do Exército da Ucrânia e se encontra em solo polonês.
Anteriormente, a Prefeitura de Canhoba, no estado de Sergipe, desejou força e boa sorte a Gabriel Santos Matos, de 24 anos.
Em entrevista ao portal G1, Vitorhugo Santos Matos revelou que seu irmão Gabriel “ficou doido” para ir para Ucrânia assim que soube da ida de outros brasileiros, e adicionou: “Quando eu fui ver, ele já estava lá nessa causa.”
Apesar do apoio do governo brasileiro na resolução do Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU contra a Rússia, o presidente Jair Bolsonaro refutou quaisquer medidas antirrussas e instou a Aliança Atlântica a não fornecer armas a Kiev.
O Brasil mantém um posicionamento neutro sobre o conflito na Ucrânia, sendo considerado o mais sensato pelo governo federal.




Veja Também