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segunda-feira, 25/11/2024
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15 feridos de Nice estão entre a vida e a morte, diz Hollande

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O atentado com um caminhão em Nice na última quinta-feira deixou 331 pessoas feridas e, até o momento, 84 mortos

essoas depositam flores em homenagem às vítimas do ataque com um caminhão na cidade de Nice, na França - 15/07/2016 (David Ramos/Getty Images)
essoas depositam flores em homenagem às vítimas do ataque com um caminhão na cidade de Nice, na França – 15/07/2016 (David Ramos/Getty Images)

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta quarta-feira que 15 pessoas feridas no atentado de Nice na quinta-feira passada continuam “entre a vida e a morte”. O líder francês também reiterou seu pedido de união do país frente “aos fanáticos que querem dividi-lo”.

Até aqui, o atentado na avenida Promenade des Anglais deixou 84 mortos, mas o balanço pode se aproximar de 100 vítimas fatais caso as pessoas internadas em estado grave não consigam escapar. Em discurso focado na luta contra o terror no Centro de Treinamento da Gendarmaria, em Saint Astier, Hollande disse que o ataque de Mohamed Lahouaiej Bouhlel, que atropelou com um caminhão uma multidão no Dia da Bastilha, deixou 331 pessoas feridas.

 O presidente insistiu que é preciso “preservar mais do que nunca a coesão nacional” e “tomar todas as medidas compatíveis com nossas regras e com nosso direito”, além de pedir aos franceses que se somem à reserva do exército, com a qual desejam reforçar as forças de segurança. Em resposta às vaias ao premiê Manuel Valls durante uma homenagem às vítimas na segunda-feira, Hollande afirmou que “após um drama assim, a indignação é legítima, mas que isso não pode gerar ódio e suspeitas”.

Segurança — A Assembleia Nacional da França, câmara baixa do Parlamento, aprovou nesta quarta-feira a prorrogação do estado de emergência no país por mais seis meses. A medida está em vigor desde os atentados de 13 de novembro, que mataram 130 pessoas em Paris, mas deveria ser encerrada em 24 de julho, não fosse o ataque em Nice. Ela aumenta os poderes da polícia para efetuar mandados de busca e prisões e valerá pelo menos até janeiro de 2017, se o país não for alvo de mais nenhuma operação terrorista.

(Com EFE e Reuters)

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