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segunda-feira, 25/11/2024
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UPA Ceilândia II realizou 834 atendimentos em seis dias

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Em Brasília

Balanço mostra que a unidade inaugurada este mês na Expansão do Setor O já está ajudando a desafogar os hospitais

A Unidade de Pronto Atendimento Ceilândia II, construída e administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), já realizou 834 atendimentos desde que foi inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha, em 24 de setembro, até esta quarta-feira (29).

“Quando cheguei, de 15 a 30 minutos, fui atendido pelo médico. Já fiz exames, estou sendo medicado e estou aguardando o retorno ao médico”Wendel Dias, 19 anos, paciente

Foram feitas 329 consultas médicas, 345 avaliações de pacientes pela equipe de enfermagem na classificação de risco e 160 procedimentos, como aplicação de medicações e intubação de pacientes que precisavam de oxigênio. No total, sete doentes foram transferidos para hospitais e o restante recebeu alta ou está em observação.

Do total de atendimentos, 16% foram de emergência ou muito urgentes, 33% urgentes e 51% pouco ou não urgentes. Um dos pacientes atendidos foi Wendel Dias, 19 anos, residente em Ceilândia, que procurou a unidade nesta quarta-feira (29) porque sentia dores abdominais.

“Quando cheguei, de 15 a 30 minutos, fui atendido pelo médico. Já fiz exames, estou sendo medicado e estou aguardando o retorno ao médico”, disse o paciente pela manhã.

Na UPA, os atendimentos começam com a triagem, depois é feita a consulta e, na sequência, os pacientes são encaminhados para fazer exames e receber assistência em um dos seguintes espaços: Sala Vermelha, que possui dois leitos para atender casos graves; Sala Amarela, para pacientes de média gravidade, com sete leitos; e a Sala Verde, que conta com 10 poltronas para administrar medicação e inalação.

51%dos atendimentos na UPA foram pouco ou não urgentes; 33% urgentes e 16% de emergência ou muito urgentes

A UPA Ceilândia II conta também com sala e equipamento de raios-x, em fase de testes, e com um laboratório bem equipado para ajudar no diagnóstico dos pacientes. O Ministério da Saúde, que regula o funcionamento das UPAs, não exige que tenham raios-x e laboratório, mas o Iges-DF fez questão de fornecer esses serviços para melhorar o atendimento.

A rotina da nova UPA

Localizada na Expansão Setor O, QNO 21, Área Especial D, a UPA Ceilândia II atende diariamente, 24 horas, casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC.

A superintendente Pré-Hospitalar do Iges-DF, Nadja Vieira, que coordena o funcionamento das UPAS, explicou como está sendo feito o atendimento na nova unidade da Ceilândia. “Atendemos o paciente, estabilizamos e, quando necessário, em casos de maior gravidade, encaminhamos para um hospital de referência, que é o da Ceilândia ou o Hospital de Base, quando se trata de alta complexidade”, informou.

O Iges-DF vem construindo mais seis unidades no Paranoá, Riacho Fundo II, Gama, Planaltina, Brazlândia e Vicente Pires. Todas do mesmo modelo da Ceilândia II

Nadja Vieira explicou ainda que são os médicos que, depois de prestar socorro, prescrever medicamentos e avaliar exames, analisam e decidem se é necessário manter o paciente em observação por 24 horas, dar alta após o atendimento ou encaminhar o enfermo para algum hospital da rede pública.

Ela ressaltou que, nestes primeiros dias de funcionamento, a maioria dos pacientes foi atendida na própria Ceilândia II, não sendo necessário enviá-los para pronto-socorros ou ambulatórios dos hospitais públicos.

Com isso, segundo Nadja Vieira, a nova unidade e as outras seis que estão sendo construída pelo Iges-DF vão cumprir a missão planejada para as unidades de pronto atendimento: “Desafogar as emergências dos hospitais públicos e das demais UPAs do DF”.

Capacidade de atendimento

Além da UPA Ceilândia, o Iges-DF vem construindo mais seis unidades no Paranoá, Riacho Fundo II, Gama, Planaltina, Brazlândia e Vicente Pires. Todas são do mesmo modelo da Ceilândia II, ou seja, são de Porte I, Opção 3 e com 1.200 m² de área construída. Ao todo, as sete UPAs somam 42 poltronas de observação, 14 leitos de emergência e sete leitos de isolamento.

Cada UPA tem capacidade para atender 4.500 pessoas por mês. Quando todas estiverem funcionado, elas passarão a atender 31,5 mil pessoas por mês, o que vai ajudar a desafogar o pronto socorro e os ambulatórios dos hospitais públicos do DF.

Os pacientes serão atendidos por 1.022 profissionais de saúde, sendo 146 em cada UPA. O Iges-DF já contratou, por meio de processo seletivo, 292 profissionais, dos quais 146 já estão atuando na UPA Ceilândia II e outros 146 já foram treinados para trabalhar da unidade do Paranoá.

O Iges-DF vem investindo mais de R$ 51 milhões para construir, equipar, mobiliar e manter em funcionamento as sete novas UPAs. Do total dos recursos, R$ 38.639.006,60 estão sendo investidos em obras, R$ 8.698.326 em equipamentos médico-hospitalares e R$ 3.749.197 em mobiliário. Os recursos são repassados pela Secretaria de Saúde do DF.

*Com informações do Iges-DF

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