Alex Silva Peres, de 19 anos, sobreviveu a um acidente grave praticamente ileso na Baixada Fluminense. Acessório ficou destruído. Trafegar sem o item é infração gravíssima.
O capacete que salvou a vida de Alex Silva Peres, de 19 anos, não está mais aqui para contar história. O acessório virou um amontoado de isopor e partes quebradas depois que um ônibus passou por cima de Alex, em um acidente impressionante nesta segunda-feira (18), na Baixada Fluminense.
Alex mostrou para o RJ1 o resto do capacete – objeto que, depois do acidente, é difícil até de ser reconhecido.
Ele reconhece que o item de segurança salvou sua vida e chama a atenção para a importância de utilizá-lo. “O capacete é importante. É para se proteger mesmo. Se eu estou sem capacete já era”, diz o rapaz, que saiu apenas como poucos machucados e escoriações.
A utilização do capacete é obrigatória por lei. Conduzir motocicletas sem o item ou transportar um passageiro é considerado infração gravíssima ao Código Brasileiro de Trânsito, com multa no valor de R$ 293,47, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação.”
O acidente com Alex ocorreu na segunda-feira. O jovem estava indo a uma padaria comprar pão para a família, quando em uma curva da Avenida dos Colonizadores, no bairro São José, em Belford Roxo, se deparou com o ônibus chegando. Ele se assustou, tentou frear, sentiu a roda da moto escorregar e caiu.
Mas Alex não caiu simplesmente no chão. Ele foi parar embaixo do ônibus, com a cabeça na direção da roda do veículo, que o empurra por alguns segundos. De capacete, Alex sobreviveu.
“Ali foi Deus. Quando o ônibus parou, estava tonto. Não conseguia respirar. Aos poucos, fui voltando, consegui sair, tirar o capacete, mas deitei no chão de novo pra me recuperar”, lembra ele, que não quebrou nada e ainda saiu do local andando.
Pais ficaram desesperados com as imagens
Quando chegou em casa, Alex pediu aos pais Carla e Alexandre para levá-lo ao hospital. Eles não entenderam muito bem, mas, depois que viram as imagens do acidente, agradeceram pelo fato do filho sempre andar de capacete.