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terça-feira, 26/11/2024
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Sputnik revela evidências do uso de armas proibidas pela Ucrânia na véspera de conferência na Suíça

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Em Genebra, na Suíça, de 30 de agosto a 2 de setembro terá lugar uma conferência das partes da Convenção sobre Munições de Fragmentação. A Sputnik coletou evidências do uso de armas proibidas pelo Exército da Ucrânia.

© Sputnik
Enquanto as Forças Armadas da Rússia usam armas de alta precisão para atingir exclusivamente alvos militares na Ucrânia, as Forças Armadas ucranianas bombardeiam regularmente a população civil de Donbass. Para esse fim, o Exército ucraniano não hesita em usar armas proibidas por acordos internacionais, entre as quais estão as munições de fragmentação.

Munições de fragmentação

Estas armas consistem de contêineres que se abrem no ar e dispersam uma grande quantidade de submunições sobre uma vasta área, essas bombas têm uma força destrutiva significativa.
Desde março de 2022, as Forças Armadas da Ucrânia atacam regulamente as repúblicas populares do Donbass com este tipo de foguetes com ogivas de fragmentação. Há vários registros de uso destas munições.
Em 14 de março, a Ucrânia disparou mísseis Tochka-U no centro da cidade de Donetsk. Embora o míssil tenha sido derrubado quando se aproximava da capital da república popular, devido à queda de destroços morreram 20 pessoas e 36 ficaram feridas.
Em 8 de abril, o Exército da Ucrânia bombardeou com um míssil tático Tochka-U a cidade de Kramatorsk, localizada no território controlado por Kiev. Como resultado desta provocação, cujo objetivo era culpar as tropas russas, foram mortos pelos menos 30 civis, incluindo crianças, e pelo menos 100 pessoas receberam ferimentos com vários níveis de gravidade.

Minas antipessoal Lepestok

Autoridades da República Popular de Donetsk (RPD) registram diariamente ferimentos em civis provocados por detonações das minas PFM-1 Lepestok.
Os cerca de 40 gramas de explosivos de alta potência mutilam a pessoa que pisa na mina, arrancando a parte inferior da perna, geralmente o pé. Até o momento, mais de 50 civis, incluindo duas crianças, foram feridos por essas minas. Devido aos ferimentos uma pessoa morreu no hospital.
“Lepestok é uma evidência viva da natureza sádica e atroz do regime de Kiev, um símbolo de sua verdadeira atitude perante o povo do leste e sudeste do país”, disse em 24 de agosto o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya.
Lepestok não é a única mina proibida usada pela Ucrânia. Em 14 de agosto, ao sul de Artyomovsk, as tropas russas encontraram mais de 50 minas antitanque HPD F2 de fabricação francesa em posições desocupadas por subunidades da 72ª Brigada Mecanizada das Forças Armadas da Ucrânia.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, essas minas não podem ser removidas ou desativadas após serem colocadas e ativadas. Seu uso é uma violação direta dos requisitos do Segundo Protocolo “Sobre Proibições ou Restrições ao Uso de Minas, Armadilhas e outros Dispositivos”, que faz parte da Convenção de Genebra sobre a proibição ou limitação da utilização de armas de caráter indiscriminado, adotada em Nova York em 10 de outubro de 1980.

Uso de bombas de fósforo

Desde o início da operação especial, o Ministério da Defesa da Rússia tem repetidamente denunciado o uso de munições com fósforo pelas Forças Armadas da Ucrânia. Assim, as munições foram usadas maciçamente contra o Exército russo em fevereiro nos subúrbios de Kiev, perto do aeródromo de Gostomel.

Tortura de prisioneiros

Os militares ucranianos violam regularmente os requisitos da Convenção de Genebra sobre o tratamento humano dos prisioneiros de guerra. No final de março, os nacionalistas publicaram imagens de um massacre de soldados russos feitos prisioneiros na região de Carcóvia.

Terrorismo químico

Em 20 de agosto, Moscou acusou Kiev de uso intencional de armas químicas. Foi relatado que as Forças Armadas da Ucrânia usaram contra soldados russos um veneno orgânico de origem artificial – a toxina botulínica tipo B.
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