Especialista alerta que o reconhecimento do quadro é fundamental para que as pessoas busquem ajuda o quanto antes
A síndrome de burnout é uma condição resultante do esgotamento físico e emocional provocado pela sobrecarga de trabalho. De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANMT), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros enfrentam esse problema, colocando o Brasil em segundo lugar no ranking mundial de casos da síndrome. Esses dados refletem o impacto direto da saúde mental no desempenho profissional e na qualidade de vida dos indivíduos.
A psicóloga e especialista em saúde mental no ambiente corporativo, Denise Milk, explica que o Burnout se manifesta em três dimensões principais: a exaustão emocional, a despersonalização e a diminuição da realização pessoal. Identificar esses sinais de forma precoce é essencial para a intervenção adequada, o que facilita o processo de recuperação.
Principais sintomas da síndrome de burnout
– Exaustão física e emocional: sensação constante de cansaço extremo e falta de energia.
– Despersonalização: atitude negativa e cínica em relação ao trabalho e aos colegas.
– Baixa realização pessoal: diminuição da satisfação no trabalho, acompanhada de sentimentos de incompetência.
“A princípio, os sinais de Burnout podem ser sutis, como aumento da irritabilidade e dificuldades de concentração. Se não forem tratados, esses sintomas podem evoluir para condições mais graves, como a depressão”, alerta a psicóloga.
Ela também destaca a importância de reconhecer os sinais iniciais da síndrome, para que as pessoas possam buscar ajuda o quanto antes e evitar consequências mais sérias.