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terça-feira, 05/11/2024
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Preservação ambiental marca os 62 anos do Park Way

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A cidade, que possui cerca de 23 mil habitantes, faz aniversário nesta segunda-feira (13)

Ciclovia está concluída até a Quadra 16 do Park Way; projeto foi ajustado devido a uma área de preservação permanente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O ParkWay completa 62 anos nesta segunda-feira (13) mantendo como uma de suas principais características a preservação ambiental, mesmo depois de seis décadas do início de sua ocupação. Atualmente com cerca de 23 mil habitantes e 76 km2² de muito verde., a cidade abriga duas áreas de preservação ambiental (APAs), a das bacias do Gama e Cabeça de Veado e a do Planalto Central.

A administração prepara a festa de aniversário do Park Way, no Espaço Coqueiro, na Quadra 13. Dois shows estão programados para o dia 31: Julim do Piseiro e Cabeludo Forró. Em 1º de abril, apresentam-se o grupo Sente o Clima e Thiago Kalazans.

“Eu arriscaria dizer que o Park Way é a cidade mais verde do DF. Além de APAs e APPs, temos a Arie do Riacho Fundo, que pega parte da nossa região, a Reserva do IBGE e a Fazenda Água Limpa, da UnB. Estamos cercados de verde”Wilson de Souza, coordenador de Administração Geral do Park Way

O coordenador de Administração Geral do Park Way, Wilson de Souza, é um dos que consideram o meio ambiente um diferencial para a cidade. “Eu arriscaria dizer que o Park Way é a cidade mais verde do DF. Além de APAs e APPs [áreas de preservação permanente], temos a Arie [Área de Relevante Interesse Ecológico] do Riacho Fundo, que pega parte da nossa região, a Reserva do IBGE e a Fazenda Água Limpa da UnB. Estamos cercados de verde”, detalhou.

“Essas localidades demandam muita preservação. Dentro de algumas quadras, como na 16 e 26, existem nascentes. O Córrego Cedro nasce na 26, por exemplo. A preservação desses recursos naturais é muito importante”, explicou.

Produção de mudas de plantas e flores no Viveiro Comunitário do Park Way

Segundo o coordenador, servidores da administração percorrem diariamente o Park Way para proteger a cidade de grileiros. “Há especulação imobiliária, e os grileiros tentam invadir esses espaços. Enquanto o morador busca manter a qualidade de vida, o grileiro tenta destruí-la, e aí se dá o conflito”, apontou Wilson. “A nossa equipe de obras percorre o Park Way todo, todos os dias; quando detectamos o início de uma tentativa de invasão ou dano ao meio ambiente, informamos a Coordenação Executiva e esta faz contato com os órgãos ambientais que nos auxiliam”.

Wilson de Souza destacou as principais obras a serem realizadas neste ano, que são a conclusão da ciclovia e a transferência da administração – que hoje está no Núcleo Bandeirante – para o próprio Park Way.

“A ciclovia está concluída até a Quadra 16. Entre as quadras 16 e 18, onde há uma APP, tivemos que fazer uma solicitação de permissão ao órgão ambiental, e ficou definido que naquele trecho o equipamento deveria ser construído de forma suspensa e de madeira, para não alterar as características de preservação da área”, disse.

Wilson disse que o trecho deverá custar cerca de R$ 700 mil, devido às peculiaridades da obra. “Certamente essa ciclovia se tornará um ponto turístico por ser muito bonita”, concluiu.

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