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segunda-feira, 25/11/2024
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PF: quadrilha faturou R$ 40 milhões com compra de passagens aéreas

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A PF deflagrou a Operação Delivery Card para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas

Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira, 14, a Polícia Federal deflagrou a Operação Delivery Card para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas, além de outros crimes. Os golpes deram prejuízo de cerca de R$ 40 milhões à Caixa Econômica Federal (CEF).

Policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nos bairros do Leblon, na Zona Sul, e Colégio, na Zona Norte.

O Grupo de Repressão a Crimes Contra a Caixa Econômica Federal (GCEF), criado recentemente pela PF no Rio, identificou os integrantes da organização criminosa responsáveis pelas fraudes bancárias eletrônicas que causaram o prejuízo multimilionário à Caixa.

Segundo a investigação, os criminosos compraram, irregularmente, passagens aéreas usando cartões clonados do banco. Para evitar suspeitas, os bilhetes eram, posteriormente, vendidos a baixo custo em uma rede social, sob o pretexto de terem sido adquiridos em programas de milhagem.

As investigações foram iniciadas com base em informações fornecidas pelo Núcleo de Repressão a Fraudes Bancárias (Nufban), unidade localizada em Brasília.

O Nufban é responsável por gerenciar a base Tentáculos, instituída pela Polícia Federal com o objetivo de reprimir fraudes bancárias eletrônicas, mediante o esforço cooperativo e a integração da PF com as Polícias Civis e as instituições bancárias, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro, cujas penas podem passar de 26 anos de prisão.

Delivery Card

O nome da operação faz referência aos crimes de clonagem de cartões e de lavagem de dinheiro cometidos por meio de empresas de delivery, atividade escolhida pela organização criminosa para lavar os valores provenientes de crimes.

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