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segunda-feira, 25/11/2024
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Pastor investigado por crimes sexuais é preso em Goiás

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Foto: Reprodução/Instagram

Davi Vieira Passamani, fundador da igreja evangélica A Casa, é suspeito de importunação sexual

O pastor evangélico Davi Vieira Passamani, investigado por crimes sexuais, foi preso no início da noite desta quinta-feira, 4, em Goiânia (GO). De acordo com a Polícia Civil, a prisão foi realizada por agentes da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher.

Em nota, o advogado Leandro Silva, responsável pela defesa do religioso, confirmou a prisão e detalhou que ele estava em um louvor quando foi levado. Ainda segundo ele, as autoridades alegaram que a prisão foi feita porque o pastor representa “risco à sociedade de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio”.

“Esta prisão, segundo a delegada, está relacionada ao inquérito policial inaugurado no final do ano de 2023 por suspeita de assédio, porém, embora esgotado o prazo de 30 dias para a conclusão dele, a autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público. A defesa qualifica as informações contidas neste inquérito de vazias, lacunosas e genéricas”, disse a defesa do pastor.

Passamani, que é fundador da igreja evangélica A Casa, localizada em Goiânia, foi denunciado por fiéis por importunação sexual. O último caso teria ocorrido no ano passado. De acordo com a vítima, o líder religioso mandou para ela mensagens de cunho sexual, descrevendo até fantasias eróticas.

A defesa nega as acusações e diz que irá tomar providências para retomar a liberdade do pastor.

“Ressalte-se que Davi Passamani nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa nega tais acusações. Reafirma-se, mais uma vez, que tudo não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa. No momento estratégico adequado, seus conspiradores, todos eles, serão representados e seus nomes divulgados”, disse a defesa.

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