Com a velocidade da queda, o artefato amassou o teto e disparou o alarme do veículo, que estava estacionado na garagem de uma residência em Santos, no litoral de São Paulo.
Um objeto cilíndrico de metal e com temperatura bastante quente atingiu o capô de um carro em Santos, no litoral de São Paulo. Com a velocidade da queda, o artefato amassou o teto e disparou o alarme do veículo, que estava estacionado na garagem de uma residência. De acordo com o bancário Marcel de Camargo, o objeto estava fervendo e não foi possível pegá-lo com a mão.
Em entrevista ao g1 nesta segunda-feira (15), Marcel afirmou que estava em casa, localizada no bairro do Embaré, quando escutou um barulho semelhante a uma explosão. “Eu estava comendo com a minha esposa dentro de casa e escutamos um estrondo muito forte. Na sequência, o alarme do carro disparou”, relata.
Marcel explica ainda que, inicialmente, achou que fosse um assalto, mas que ao verificar na rua e na garagem, não viu ninguém em atitude suspeita. Ainda segundo ele, como não existia movimentação externa, começou a procurar o que teria motivado o barulho para tentar entender o que havia acontecido minutos antes.
“Quando eu olhei na garagem vi o teto do meu carro amassado e um pouco fundo. Achei que alguém pudesse ter jogado algo pelo lado de fora, mas acabei observando o desenho de um círculo marcado e, no mesmo momento, conclui que a peça deve ter caído do céu”, afirma.
Ainda de acordo com o bancário, o metal estava caído no chão, ainda extremamente quente. “Não dava para encostar com a mão. Ainda bem que não pegou na cabeça de ninguém, pois poderia ser fatal. Mas isso não aconteceu e estamos bem”, diz.
Formato cilíndrico que formou no carro, após queda de objeto em Santos, SP — Foto: Arquivo Pessoal
Dia seguinte
O bancário explica que, no dia seguinte ao aparecimento da peça, a esposa dele foi ver o objeto e notou que o metal estava com cheiro bastante forte. “A ponta estava amassada, com um óleo preto saindo. Além disso, tinha um cheiro podre de ovo”.
O bancário conta ainda que conversou com amigos que trabalham na área de engenharia para tentar descobrir o que poderia ser o metal. “Ninguém conseguiu me explicar, então eu estou tentando ver como vou resolver o prejuízo e a quem recorrer”, finaliza.