Durante atendimento, Ana Cláudia Regert viu sinais de espancamento, fingiu que continuava atendendo a criança e correu até a delegacia para denunciar pai e madrasta de Quenia Gabriela.
Uma personagem foi fundamental para a descoberta do que acontecia com a menina Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de 2 anos, que deu entrada na Clínica da Família Hans Jurgen Fernando Dohmann, em Guaratiba, morta e com sinais de tortura: a médica Ana Cláudia Regert.
Foi ela que identificou que não se tratava de um atendimento qualquer e que a criança já estava morta quando deu entrada na unidade de saúde.
“Quando me viram de jaleco começaram a gritar falando que ela não estava respirando. Retirei a criança e fui para parte interna da unidade para avaliar. Ela já estava desfalecida, em estado cadavérico, mostrando que a meu ver, já tinha bastante tempo que tinha acontecido, não minutos, como eles tinham relatado”, diz sobre o pai e a madrasta de Quenia, Marcos Vinícius Lino e Patrícia André Ribeiro.