Mais de mil venezuelanos já atravessaram a fronteira da Venezuela com o Brasil desde o dia 28 de julho, data da eleição presidencial na qual Nicolas Maduro foi declarado vitorioso ante Edmundo Gonzales, que aponta fraude na eleição.
Nos dias que se seguiram foram:
- 82 (30/7),
- 103 (31/7),
- 184 (1/08),
- 253 (2/08),
- 201 (3/08)
- e 242 (4/08).
Os dados de segunda-feira (5) ainda não estavam contabilizados.
A indefinição gerou uma onda de violência e repressão no país, que autoridades brasileiras disseram à CNN ser a força-motriz do movimento crescente na fronteira nos últimos dias.
Ao todo, nos últimos anos quase 8 milhões de venezuelanos deixaram o país, o que corresponde a um quarto da população total do país, estimada em 32 milhões de habitantes. Estima-se que 580 mil adentraram o Brasil.
Em razão disso, desde 2018 organizou-se a Operação Acolhida, que recebe os imigrantes e organiza seu deslocamento voluntário para municípios do país dentro de um quadro de integração socioeconômica e cultural.
Um levantamento do governo federal em março deste ano calculou haver venezuelanos presentes em 1.056 municípios do país.
A estimativa é que o número continue a crescer nos próximos dias. Nesta segunda-feira (5), o candidato da oposição da Venezuela, Edmundo González, publicou nas redes sociais, um comunicado pedindo para ser proclamado vencedor das eleições, e assinou a declaração como “presidente eleito da Venezuela”. Como mostrou a CNN, o comunicado foi mal recebido pelo governo brasileiro.
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