Outros 3.869 interessados foram chamados, em 19 de janeiro, a apresentar documentação exigida pela Codhab
O sonho da casa própria está mais perto de ser realizado para 333 moradores da capital federal. Esse é o número de pessoas que, em janeiro deste ano, foram consideradas aptas a participar do programa da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A indicação dos selecionados para algum dos empreendimentos disponíveis seguirá uma classificação baseada em diversos critérios de prioridade.
“Desde o ano passado, estamos abertos para novos cadastros de forma ininterrupta. É possível se inscrever a qualquer momento”Marcos Palomo, diretor imobiliário da Codhab
A habilitação é o segundo passo necessário para a conquista de um lar com a ajuda da Codhab. O caminho rumo à independência imobiliária começa com a inscrição do interessado na companhia. Para se cadastrar, a pessoa precisa ser maior de idade ou emancipada na forma da lei, morar no DF há pelo menos cinco anos e não ser proprietária de outro imóvel. Além disso, a renda familiar não pode ultrapassar 12 salários mínimos.
O diretor imobiliário da Codhab, Marcus Palomo, conta que a inscrição deve ser feita pelo app da companhia. Quem tiver alguma dificuldade pode procurar ajuda em um dos 14 postos de atendimento espalhados pelo DF. O endereço de cada um deles está no site da Codhab. “Desde o ano passado, estamos abertos para novos cadastros de forma ininterrupta. É possível se inscrever a qualquer momento”, informa Palomo.
Inscrição feita, é hora de entregar a documentação solicitada. A pessoa só é considerada habilitada para participar do programa habitacional da Codhab se essa etapa for vencida com sucesso. Só no dia 19 de janeiro, 3.869 cidadãos foram chamados a apresentar os documentos exigidos pela entidade. “Algumas pessoas demoram meses para concluir esse passo. Outras não acompanham a convocação pelo app”, lamenta Palomo.
Atualização de dados
Tão importante quanto entregar os documentos é manter as informações pessoais atualizadas no banco de dados da Codhab. Muitas pessoas trocam de telefone ou de endereço e não informam a mudança. Resultado: a entidade não consegue entrar em contato com o cidadão quando ele é indicado para algum imóvel.
“Mandamos carta, publicamos nos veículos de comunicação, ligamos, divulgamos no site da Codhab e no Diário Oficial do Distrito Federal”, garante Palomo. “Se o cidadão não comparecer, o imóvel vai para o próximo da fila”.
A indicação dos habilitados para um dos imóveis da Codhab segue uma ordem baseada em vários critérios. Número de filhos, idade avançada e presença de pessoas com deficiência na família são alguns dos fatores levados em consideração na hora de organizar a fila. “Também procuramos priorizar famílias comandadas por mãe solo ou por vítimas de violência doméstica”, explica Palomo.