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terça-feira, 05/11/2024
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Governo terá R$ 22 milhões para acelerar cirurgias na rede pública

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Em Brasília

Distritais vão colaborar com emendas parlamentares para que a Secretaria de Saúde reduza a fila de procedimentos de urologia, oftalmologia, proctologia e outras especialidades

Em reunião com 22 dos 24 deputados distritais, a governadora em exercício Celina Leão anunciou que a fila das cirurgias na rede pública de saúde será reduzida com o apoio de emendas parlamentares. A declaração foi feita em almoço com os deputados nesta sexta-feira (3), na Residência Oficial de Águas Claras (Roac).

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforça: “A fila cirúrgica é um problema nacional, e o Ministério da Saúde tem feito um pedido para que as secretarias elaborem um plano para reduzi-las” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Cada parlamentar vai colaborar com R$ 1 milhão em emendas parlamentares – o montante estimado é de R$ 22 milhões -, o que permitirá ampliar o número dos procedimentos. O crédito será enviado o mais breve possível pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) à Câmara Legislativa e direcionado para a Secretaria de Saúde (SES).

As cirurgias, informa a SES, vão se concentrar nas áreas de urologia, oftalmologia, proctologia e também nos procedimentos de pequena e média complexidade de cabeça e pescoço (nódulos de tireoide e pequenos tumores).

Todos colaboram

“Todos os deputados estão disponibilizando esse valor para dobrarmos as cirurgias e reduzirmos a fila pela metade”, explicou a governadora em exercício. “Houve um espírito de colaboração nesse momento, com a base e a oposição presentes, deputados independentes, e a população espera essa unidade em torno das pautas do DF. Vamos atender as cirurgias com mais demanda.”

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, avalia que a colaboração dos deputados é essencial para que o governo atinja os objetivos da pasta. Os procedimentos que vêm sendo executados pelo GDF desde o ano passado em parceria com a rede privada permitiram que algumas filas fossem zeradas, como as destinadas a histerectomia (remoção do útero) e hérnia inguinal e umbilical para crianças.

“Com esse aporte de recursos, vamos fazer a complementaridade de procedimentos com a rede privada”, detalha a titular da SES. “A fila cirúrgica é um problema nacional, e o Ministério da Saúde tem feito um pedido para que as secretarias elaborem um plano para reduzi-las. Vamos trabalhar para andar rapidamente com esse tema.”

Contratações

O almoço também serviu para que os parlamentares discutissem o gargalo na contratação de anestesiologistas. Sobre esse tema, a secretária de Saúde disse estar estudando parcerias com o setor e contar com a nomeação de servidores na segunda-feira (6).

“Temos essa carência no mercado, mas estamos com outros caminhos de contratação e vamos lançar mão de todos”, disse a gestora. “Nós temos 1.236 servidores que vão ser nomeados na segunda-feira e nesse hall temos 124 anestesiologistas. Esperamos que todos aceitem, que todos desejem vir compor os quadros da secretaria.”

Outros assuntos importantes foram tratados, como a construção de um hospital de retaguarda para receber pacientes das UPAs e o trabalho do governo para alterar a administração do IgesDF, permitindo que o instituto reforme e cuide, por conta própria, dos equipamentos públicos sob sua responsabilidade.

 

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