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sexta-feira, 14/03/2025

Foragido, assassino chega a fases finais de concurso da Polícia Civil

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Cristiano Rodrigo da Silva acabou preso quando foi realizar a prova oral

Cristiano Rodrigo da Silva Foto: Arquivo Pessoal

Um foragido da Justiça procurado desde 2007 com uma ficha criminal que inclui até mesmo homicídio participou de um concurso para se tornar investigador da Polícia Civil de São Paulo, tendo chegado às etapas finais. Cristiano Rodrigo da Silva, de 40 anos, passou até mesmo na prova de investigação social, teste responsável por verificar os antecedentes, além da conduta moral e social do candidato.

De acordo com informações do portal UOL, Cristiano foi aprovado no exame escrito com 52 pontos. Ao retornar à Academia da Polícia Civil, no Butantã, zona oeste de São Paulo, para participar da prova oral, ele acabou sendo preso. Isso porque os policiais civis receberam uma denúncia de que ele era procurado desde 2007 por homicídio e roubo.

– Após ser identificada na análise social a existência de mandado de prisão contra o candidato, ele foi preso, ficando impedido de realizar a etapa seguinte, o que resultou em sua desclassificação – disseram as autoridades.

No concurso, Cristiano foi desqualificado por perder a prova oral. Ao comentar o caso, a Polícia Civil afirmou que seguiu o entendimento do Supremo Tribunal Federal, segundo o qual a prova de investigação social não pode ser usada para excluir um candidato, a menos que ele tenha condenação transitada em julgado.

O crime ocorreu em 9 de novembro de 2006, quando Cristiano e um parceiro clonaram uma viatura da Polícia Civil, a fim de fingirem ser investigadores do 46º Distrito (Perus). À época, eles abordam um comerciante identificado como José Roberto Nogueira Ferreira e roubaram seu Fiat Fiorino. Eles o algemaram, puseram na viatura falsa e o levaram até Mairporã. Por fim, o assassinaram com tiros na cabeça e posteriormente puseram fogo no veículo.

Um casal viu quando a dupla abordou e roubou José. As testemunhas anotaram a placa da viatura clonada e denunciaram o caso à polícia. À época, as autoridades conseguiram prender o comparsa, que foi condenado a 14 anos e nove meses de prisão. Cristiano, contudo, não havia sido achado até então. A Justiça de Mairiporã deve levar o caso de Cristiano a júri ainda este ano.

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