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segunda-feira, 25/11/2024
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Esqueleto encontrado em praia no litoral de SP intriga banhistas

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No vídeo gravado pelo casal, Letícia conta como a ossada foi encontrada. Ela teria tropeçado no esqueleto que, segundo ela, estava com as ‘três pontinhas dos dedos para cima’. Ao se deparar com o material, suspeitando que pudesse ser uma mão humana, a dupla jogou água para tirar os resíduos e percebeu que não era uma ossada de um ser humano.
“É muito grande. Pensa em um ‘trem duro da bexiga’. Que bicho que é a gente não sabe, e se é um alienígena, pior ainda!”, brincou Letícia ao mostrar e narrar as características do esqueleto.
Ao observar as imagens, o biologo Marinho Eric Comin, afirmou que o esqueleto é de um cetáceo, que morreu no mar. Com o tempo, segundo ele, a ossada foi parar na faixa de areia. Sobre a idade do esqueleto, Comin declarou que, pelo estado da decomposição e por haver só ossos, acredita que o animal tenha morrido há aproximadamente um ano e meio.

O profissional explicou que, para afirmar exatamente a espécie, se era de uma baleia, golfinho, orca ou boto, é preciso uma análise mais detalhada. Porém, ele acrescenta que, pelo tamanho, pode ser um golfinho, levando em consideração também queesse tipo de animla é bastante comum na região.

De acordo com o biólogo, ao encontrar ossadas de animais marinhos na faixa de areia, a população deve comunicar os órgãos ambientais da região. Em Ilha Comprida, é o Instituto de Pesquisas de Cananéia (IPEC).

Biólogo afirma que esqueleto encontrado em Ilha Comprida é de um cetáceo — Foto: Arquivo pessoal/Letícia Santiago

Biólogo afirma que esqueleto encontrado em Ilha Comprida é de um cetáceo — Foto: Arquivo pessoal/Letícia Santiago

“Acionar também a Polícia Ambiental, pois eles têm o contato de profissionais que retiram esse material das praias, como por exemplo, em Santos, que tem o Aquário Municipal, o Instituto Gremar e o Museu da Pesca. A Polícia Ambiental vai direcionar o material para pesquisadores e profissionais que cuidam desta área”, explicou.

Em contato com o coordenador do IPEC, Henrique Chupill, ele também declarou ao g1 que o esqueleto pode ser de um cetáceo. Além disso, ele ressalta que, quando ossadas de animais marinhos forem encontradas nas praias monitoradas pelo Instituto, a orientação é que os banhistas sempre entrem em contato por telefone.

“Sempre priorizamos deixar [as ossadas] na praia para que não interfira na ciclagem de nutrientes dentro do ecossistema. Eventualmente, quando tem algum interesse científico, recolhemos para que seja utilizado em estudos. Se for animais frescos, recolhemos para fazer necropsia e identificar a causa da morte”, esclareceu o Chupill.

“Acionar também a Polícia Ambiental, pois eles têm o contato de profissionais que retiram esse material das praias, como por exemplo, em Santos, que tem o Aquário Municipal, o Instituto Gremar e o Museu da Pesca. A Polícia Ambiental vai direcionar o material para pesquisadores e profissionais que cuidam desta área”, explicou.

Em contato com o coordenador do IPEC, Henrique Chupill, ele também declarou  que o esqueleto pode ser de um cetáceo. Além disso, ele ressalta que, quando ossadas de animais marinhos forem encontradas nas praias monitoradas pelo Instituto, a orientação é que os banhistas sempre entrem em contato por telefone.

“Sempre priorizamos deixar [as ossadas] na praia para que não interfira na ciclagem de nutrientes dentro do ecossistema. Eventualmente, quando tem algum interesse científico, recolhemos para que seja utilizado em estudos. Se for animais frescos, recolhemos para fazer necropsia e identificar a causa da morte”, esclareceu o Chupill.

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