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segunda-feira, 25/11/2024
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Conselho de Ética abre processo que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brazão

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Presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), realizou um sorteio para selecionar três possíveis relatores para o caso

Deputado Chiquinho Brazão
Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados / Perfil Brasil

O PSOL solicitou a investigação, alegando que a remoção de Brazão do cargo é necessária para evitar interferências nas investigações. O processo pode resultar na cassação do mandato, mas a decisão final será do plenário da Câmara.

Segundo uma delação premiada do policial militar reformado Ronnie Lessa, Brazão e seu irmão teriam sido os mandantes do crime. O processo no Conselho de Ética pode durar até 60 dias.

Paralelamente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisa a prisão de Brazão, que ocorreu em março por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A CCJ irá fornecer um parecer sobre se a prisão do parlamentar deve ser mantida ou revogada. A palavra final caberá ao plenário principal da Câmara.

Sorteio do relator para o caso Brazão

O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), realizou um sorteio nesta quarta-feira para selecionar três possíveis relatores para o caso de Brazão.

Os parlamentares sorteados foram Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos – RR). Leur desconsiderou membros do União Brasil no sorteio, partido do qual o político foi expulso.

O presidente do Conselho escolherá um dos parlamentares para conduzir as investigações na próxima semana. Durante a reunião, foi permitido que Brazão acompanhasse o sorteio de forma virtual, mas ele não se manifestou.

 

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