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sexta-feira, 14/11/2025




Tornado, ciclone e furacão: entenda as diferenças

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Em Brasília

Em novembro de 2025, o Brasil poderá enfrentar novos ciclones extratropicais em meio a variações climáticas extremas. Isso levanta uma questão comum: o que distingue tornados, ciclones extratropicais e furacões, e por que alguns são mais devastadores que outros? Todos esses fenômenos são sistemas de baixa pressão que geram ventos fortes e chuvas intensas.

No entanto, seus pontos em comum terminam aí. A origem, o tamanho, a duração e a intensidade dos ventos variam bastante entre eles.

Onde cada fenômeno se forma

O tornado surge em terra, associado à base de nuvens supercélulas. Ele é um funil giratório que toca o solo, comum em ambientes muito quentes e úmidos. A principal região de ocorrência no mundo são os Estados Unidos, especialmente no centro-leste. No Brasil, ocorrem principalmente na região Sul.

Os furacões, conhecidos como tufões no Pacífico oeste, são sistemas tropicais que aparecem sobre oceanos aquecidos. São extensos, possuem um núcleo quente e podem durar vários dias, provocando chuvas intensas e ventos superiores a 150 km/h.

Os ciclones extratropicais, frequentes no Brasil, formam-se em ambientes com grande contraste de temperaturas e estão sempre ligados à passagem de frentes frias. No Hemisfério Sul, giram no sentido horário e podem abranger mais de 1.000 km. Embora intensos, tendem a ser menos destrutivos que tornados e furacões.

Previsibilidade

Outra distinção importante é o tempo de antecipação dos alertas. Meteorologistas conseguem prever condições favoráveis para tornados com alguma antecedência, mas o aviso real geralmente é emitido minutos antes, aumentando o risco. Já furacões, tufões e ciclones extratropicais podem ser monitorados por dias, possibilitando medidas preventivas mais efetivas.

Intensidade dos ventos

Tornados e furacões são classificados por escalas específicas — Fujita Aprimorada para tornados e Saffir-Simpson para furacões. Tornados podem exceder 300 km/h nos casos mais severos, enquanto furacões frequentemente atingem 200 km/h. Ciclones extratropicais intensos geram ventos um pouco acima de 100 km/h, sendo menos violentos que os outros dois. O tornado é também visível a olho nu, apresentando o formato de funil.

Tamanho dos fenômenos

  • Tornados: variam desde poucos metros até 2 km de diâmetro.
  • Furacões e tufões: têm em média cerca de 500 km entre o centro e as áreas de vento mais forte.
  • Ciclones extratropicais: podem ultrapassar 1.000 km de extensão.

Segundo o Inmet, espera-se a formação de ciclones extratropicais especialmente nas regiões Sul e Sudeste durante novembro de 2025. Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná estarão em alerta, seguidos por São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Esses sistemas devem trazer chuvas intensas, ventos fortes e quedas rápidas nas temperaturas.

Enquanto isso, as regiões Norte e Centro-Oeste permanecerão com um clima quente e úmido característico deste período. A previsão é que as temperaturas amenas persistam no Sul e Sudeste até aproximadamente 20 de novembro, antes do retorno gradual do calor.




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