Feitosa, como era conhecido, fazia parte da reserva. Neste ano, três policiais da ativa foram vítimas da doença; corporação registra 763 infectados.
Um sargento da Polícia Militar morreu, no último sábado (11), por Covid-19. Durante a pandemia, outros três militares da corporação morreram em decorrência do novo coronavírus. Em todo o Distrito Federal são 902 óbitos pela doença.
Conhecido como sargento Feitosa, o militar da reserva remunerada atuava no 4º Batalhão Escolar. Ele deu entrada em um hospital particular, no Gama, na manhã de sábado, com 80% no pulmão comprometido. O homem chegou a ser entubado, mas não resistiu e faleceu no mesmo dia.
Segundo o último balanço, a PM já registra 763 casos de infecção entre os militares. A corporação informou que, até domingo (12), havia 338 policiais afastados em decorrência da doença e 421 já se recuperaram.
De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, atualizado na noite de domingo (12), há 835 profissionais de segurança pública infectados pelo novo coronavírus e quatro mortes.
Vítimas
Um policial militar, de 50 anos, foi uma das primeiras vítimas da Covid-19 no DF. O sargento foi o 5º óbito confirmado na capital, no dia 2 de abril. Antes de morrer, ele ficou internado por uma semana em um hospital particular.
Entre os profissionais de segurança que também foram vítimas da doença está um policial penal, que trabalhava no Complexo Penitenciário da Papuda. Francisco Pires de Souza, de 45 anos, morreu no dia 17 de maio.
Já entre detentos, de acordo com o mais recente boletim da Secretaria de Saúde, havia 1.524 presos infectados pelo coronavírus até a noite de domingo e três óbitos.
Hospital da Polícia Militar
O governo do DF chegou a anunciar em abril a instalação de 86 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital da Polícia Militar, especificamente para o enfrentamento da Covid-19. O espaço seria usado também pela população em geral. Contudo, não houve contratação.
A dispensa de licitação para as aquisições foi publicada no diário oficial no dia 28 de abril. Entretanto, em junho, o governo anulou o contrato, de R$ 85 milhões.
A justificativa do GDF para o cancelamento foi que “não houve o cumprimento de cláusulas contratuais”, como projetos e prazos estipulados no acordo.
Coronavírus no serviço público
Além dos servidores da Segurança Pública, 2.846 profissionais de saúde testaram positivo para Covid-19. Entre os infectados, dez morreram.
Em todo o DF, a Secretaria de Saúde registra 70.712 contaminados e 902 mortes.