Uma boa parte, inclusive, já recebeu solicitações de superiores para melhorar a aparência em função dos negócios
Quanto MAIS CONSCIÊNCIA ACERCA DE UM PROBLEMA e suas causas, maiores as possibilidades de que mudanças e soluções positivas aconteçam, certo? Sendo assim, é importante continuar reforçando que O SEXISMO NO TRABALHO É ASSUNTO SÉRIO, PRESENTE NO DIA A DIA e, em boa parte das ocasiões, um impedimento no crescimento profissional das mulheres.
De acordo com uma pesquisa realizada pela firma de advocacia Slater and Gordon com mais de duas mil funcionárias no Reino Unido, 86% DO PÚBLICO FEMININO AINDA SE SENTE PRESSIONADO A SE VESTIR DE MANEIRA “SEXY”, como forma de proteger a própria carreira.
Isso porque quase 30% delas revelaram ter sido ACONSELHADAS A MUDAR A APARÊNCIA EM “BENEFÍCIO DOS NEGÓCIOS”; 13% , inclusive, passou a ousar nas roupas e a DEIXAR “UM POUCO MAIS DE PELE À MOSTRA” depois de sugestões de gerentes e diretores para “turbinar” o look.
Em torno de 7% reportou ter recebido pedidos dos seus patrões para USAR SALTO ALTO NO ESCRITÓRIO, como forma de parecer mais atraente. Ainda, 19% afirmaram que os seus superiores normalmente dão MAIS ATENÇÃO À APARÊNCIA DELAS QUE DOS SEUS COLEGAS HOMENS.
Mais da metade da amostra, 52%, contou que escolher a mesma combinação de peças uma ou mais vezes na semana não é bem-visto pelo resto das pessoas. Aliás, quase 40% relatou que manter o guarda-roupa atualizado com itens da moda é altamente esperado em certos ambientes de trabalho.
Segundo Josephine Van Lierop, da própria Slater and Gordon, “os resultados são decepcionantes, mas não trazem nenhuma surpresa. Ainda existem muitos indivíduos que acreditam ser aceitável fazer comentários depreciativos sobre a imagem e apresentação de uma mulher. Esse TIPO DE SEXISMO SE CONSTITUI DE MANEIRA PREDOMINANTE NAS EMPRESAS – particularmente em alguns setores como serviços financeiros, turismo e aqueles mais cosmopolitas, nos grandes centros urbanos”.
Para ela, o DRESS CODE NÃO DEVE SER DISCRIMINATÓRIO ou baseado em questões como gênero ou crenças religiosas. Empregados com necessidades especiais devem ter os seus direitos ajustados com relação a isso, especialmente em função do tipo de deficiência que portam.