Vigia foi rendido; instrumentos musicais estavam em galpão de Ceilândia.
Produto é alvo de disputa judicial entre ex-sócios, diz PM; dois foram presos.
Uma operação em parceria dos setores de Inteligência da Polícia Militar do Distrito Federal e da Polícia Civil de Goiás realizada nesta quarta-feira (16) terminou com a apreensão de diversas caixas de instrumentos musicais, que haviam sido roubados e eram mantidos em um galpão no P Sul, em Ceilândia. Segundo a PM, o funcionário que tomava conta da mercadoria disse que a carga está avaliada em US$ 3 milhões.
Segundo a corporação, os instrumentos são alvo de disputa judicial. O homem identificado como autor do roubo mantinha um negócio com a vítima e teria direito ao equivalente a 50% de US$ 8 milhões em bens da sociedade. A defesa do outro homem afirma que o suspeito é ex-funcionário da empresa e que o valor da carga é US$ 3,2 milhões.
Após uma discussão entre as partes, um deles se sentiu ofendido e resolveu tomar a mercadoria
A polícia informou que o roubo foi praticado na semana passada. Na ocasião, o vigia do local onde os instrumentos estavam estocados, em Luziânia, no Entorno do DF, foi rendido e chegou a ser amarrado durante ação. Devido à quantidade de produtos, o transporte foi realizado em 15 horas (das 9h até a meia-noite).
Imagens de uma câmera de segurança em Luziânia ajudaram a identificar um dos envolvidos no roubo. A partir do vídeo, a polícia chegou até o paradeiro da mercadoria.
O dono do galpão e o gerente foram detidos. Na casa do funcionário, a polícia diz ter encontraodo seis violões e um teclado.
De acordo com a PM, o homem identificado como mandante do roubo enviou o advogado ao imóvel assim que a operação foi realizada. Ele disse que o cliente possuía as notas fiscais dos instrumentos e que apresentaria toda a documentação à polícia. Até as 23h, o suspeito ainda não havia chegado à 23ª DP, em Ceilândia.
O imóvel onde a mercadoria foi encontrada é de propriedade de um parente do ex-sócio do comércio de instrumentos. Segundo a PM, o local foi escolhido também porque estava em reforma e não levantaria suspeitas pela chegada de caminhões com caixas de produtos.