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quarta-feira, 16/07/2025

Motta: Congresso não favorece ricos em detrimento dos pobres

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), falou contra a ideia de que o Congresso beneficia os ricos prejudicando os pobres. Ele ressaltou que o Parlamento tem apoiado o governo em diversas iniciativas sociais e econômicas, embora haja discordâncias em alguns temas, como o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Motta explicou que o IOF é um imposto que afeta todas as classes sociais e provoca repercussões em toda a cadeia produtiva, incluindo a inflação e os custos para pequenos empresários.

Em entrevista ao Jornal da Record, exibida à noite, ele declarou que fomentar a polarização social em um momento de instabilidade não ajuda o país. Para ele, o Brasil precisa de diálogo, sinceridade e sabedoria para superar os desafios, sem criar conflitos entre a população e o Congresso.

Hugo Motta afirmou que a rejeição ao aumento do IOF no Congresso se deu porque as medidas propostas não foram consideradas suficientes, apesar da implantação de compensações via Medida Provisória 1303/25. Ele ressaltou que o Parlamento está aberto à negociação para achar soluções fiscais que ajudem a estabilizar o país.

Sobre justiça tributária, Motta destacou que um projeto para isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil deve ser aprovado até o fim do ano, classificando-a como uma medida justa. Ele mencionou o compromisso com essa pauta e a expectativa do parecer do deputado Arthur Lira (PP-AL) em breve.

O presidente da Câmara também criticou a ideia de que deputados devam voltar a depender financeiramente dos ministérios para atuar, afirmando que isso não deve acontecer.

Quanto à CPMI do INSS e à anistia, Hugo Motta comentou que, se um amplo acordo puder ser alcançado para resolver essas questões, seria positivo para o país. No entanto, ainda não há previsão de data nem texto definitivo, pois o tema está sendo discutido pelas duas casas do Congresso.

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