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sexta-feira, 11/07/2025

Motta apoia conversa, mas sem colocar a população contra o Congresso

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Em Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a importância do diálogo com o Executivo em entrevista ao programa “JR Entrevista” da Record TV, ressaltando que isso deve ocorrer sem colocar a população contra o Congresso.

Ele destacou que fomentar uma divisão social em um momento já instável não é benéfico, afirmando que o Brasil necessita de diálogo verdadeiro e sabedoria para encontrar soluções para os desafios do país, evitando um ambiente desgastado. Segundo Motta, o Executivo deve compreender que o Legislativo é parceiro e leal, porém pode discordar de propostas do governo.

Hugo Motta também negou que houve traição ao Planalto por ter promovido a votação que derrubou o decreto sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), argumentando que a rejeição ao aumento do imposto persistiu mesmo após uma reunião histórica entre Câmara, Senado e governo para discutir a situação econômica do Brasil.

O deputado paraibano esclareceu que a narrativa de que o IOF incide apenas sobre os mais ricos é incorreta, pois o imposto afeta toda a cadeia econômica, elevando a inflação e prejudicando micro e pequenos empresários, além de pessoas que seriam afetadas pela medida.

Em meio a críticas nas redes sociais, Motta afirmou que é falso dizer que o Congresso protege os ricos em detrimento dos pobres, enfatizando que o Legislativo tem apoiado diversas medidas sociais importantes implementadas pelo governo. Ele destacou, por exemplo, a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil.

Hugo Motta reiterou a disposição para o diálogo com os poderes Executivo e Judiciário, buscando soluções não somente para a questão do IOF, mas também para outros desafios que o país enfrentará no futuro.

Quanto à polarização social, o presidente da Câmara é enfático em seu posicionamento contrário a incentivar uma ‘luta de classes’, defendendo que todos devem estar unidos pelo Brasil, que é maior do que partidos políticos ou interesses eleitorais, possivelmente antecipados para o debate de 2026.

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