Rhianna Alves, uma mulher trans de 18 anos, foi estrangulada e morta por um motorista de aplicativo na noite de sábado (6/12), no município de Luís Eduardo Magalhães, Bahia. O suspeito, um jovem de 19 anos, confessou o crime e alegou ter agido em legítima defesa.
Segundo relatos policiais, os dois estavam em um encontro e saíram de Barreiras para Luís Eduardo Magalhães. O motorista contou que contratou Rhianna para um encontro e a levou de volta para casa ao final do serviço. Durante o trajeto, ocorreu uma discussão, na qual a vítima teria ameaçado expor o encontro e acusar o homem de estupro.
Diante da ameaça, o motorista relatou que iniciaram uma luta corporal, na qual ele aplicou um golpe conhecido como “mata-leão” em Rhianna, que não resistiu aos ferimentos. Após o episódio, o suspeito levou o corpo até a delegacia local, pediu ajuda e confessou o homicídio.
A polícia abriu investigação para esclarecer os fatos. O jovem permanece em liberdade após sua confissão e manifestação espontânea. Os exames periciais e oitiva de testemunhas estão em andamento para completar a apuração do caso.
Nas redes sociais, a irmã de Rhianna Alves, Drycka Santana, expressou sua dor e exigiu justiça contra o crime. Ela ressaltou a importância da vida de sua irmã e lamentou a liberação do acusado, afirmando que ele demonstra desprezo pelo ocorrido.
A família também organizou uma campanha para financiar os custos com o velório e sepultamento da jovem, buscando apoio da comunidade para esse momento difícil.

