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segunda-feira, 08/12/2025

Militares trans são dispensados das Forças Armadas dos EUA próximos da reserva, sem direito à aposentadoria

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Militares transgêneros que serviram entre 15 e 18 anos nas Forças Armadas dos Estados Unidos estão sendo forçados a participar da política do governo Trump de saída voluntária da instituição para esse grupo — que agora está proibido de se alistar no Exército — e não terão direito à aposentadoria. A notícia foi divulgada pela imprensa dos EUA na quinta-feira (7/8).

Nos Estados Unidos, militares podem se aposentar com benefícios completos após completarem 20 anos de serviço. Com a aposentadoria antecipada negada, essas pessoas terão que escolher entre aceitar uma compensação única, oferecida aos militares juniores, ou deixar o serviço.

O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, recebeu autorização da Suprema Corte no início de maio para continuar com a proibição de que esses soldados sirvam nas Forças Armadas.

Um memorando divulgado na segunda-feira (4/8) sobre a nova política afirma que a decisão de negar benefícios de aposentadoria foi tomada “após análise cuidadosa dos pedidos feitos individualmente”.

“Após revisão detalhada dos pedidos individuais, desaprovo todas as exceções da Autoridade de Aposentadoria Antecipada Temporária (Tera) às solicitações nas Guias 1 e 2 para membros com 15 a 18 anos de serviço”, diz o documento, assinado por Brian Scarlett, que atua como secretário adjunto da Força Aérea responsável por Assuntos de Pessoal e Reserva.

Para o grupo americano de defesa dos direitos civis LGBTQ+, Lambda Legal, essa decisão representa uma traição profunda que manchará o legado das Forças Armadas dos Estados Unidos por muitos anos.

“A Força Aérea acaba de frustrar o sonho de aposentadoria dos militares transgêneros que dedicaram quase duas décadas de suas vidas ao país — sacrificando momentos com a família, enfrentando missões e servindo com compromisso incansável. Esses corajosos americanos estão a poucos anos de garantir a segurança que merecem, conquistada com esforço extremo, apenas para vê-la retirada por causa de sua identidade.”

“Esses militares cumpriram todos os requisitos e receberam todas as honrarias, mas estão sendo descartados como se seus anos de dedicação tivessem sido em vão”, lamenta a organização em nota oficial.

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