Israel sofreu pelo menos 14 pessoas feridas e uma fatalidade após ser alvo de mísseis oriundos do Irã, e em resposta confirmou ter realizado ataques simultâneos em locais estratégicos em Teerã e no Iêmen. Segundo as autoridades israelenses, a missão visava eliminar os líderes do grupo rebelde xiita Houthis, no entanto, a ação não obteve êxito.
Hazem al-Assad, integrante do gabinete político do grupo iemenita, comenta que, apesar de Israel enfrentar golpes do Irã, está se utilizando de mentiras para fabricar uma falsa imagem de vitória, escondendo suas derrotas.
O grupo Houthis, que conta com o apoio do Irã, exerce controle sobre áreas no Iêmen. Desde novembro de 2023, este grupo realizou mais de 100 ataques contra embarcações no Mar Vermelho, como forma de solidariedade aos palestinos em decorrência do conflito entre Israel e Hamas, em Gaza.
Na noite do sábado (14/6), o Irã lançou uma nova série de mísseis em direção a Israel, conforme o horário local. As Forças de Defesa de Israel informaram que, enquanto interceptam os ataques, a Força Aérea do país está atacando alvos em Teerã, capital iraniana. Esse confrontos marcam a terceira noite consecutiva de embates entre as duas nações.
À medida que os mísseis iranianos foram detectados, sirenes soaram em várias cidades israelenses, alertando a população para buscar refúgio. A mídia local relatou 13 pessoas feridas e um óbito na região de Haifa, no norte do país.
Depósitos de petróleo no Irã foram alvos dos ataques israelenses, sem relatos até o momento de vítimas.
Esta nova rodada de mísseis ocorre em meio a uma escalada das tensões no Oriente Médio, após Israel ter realizado um “ataque preventivo” contra o Irã na última quinta-feira (12/6), focado no programa nuclear iraniano.
Desde então, o Irã tem retaliado lançando mísseis e drones em direção a Israel.