O Irã efetuou, na madrugada de sábado (14/6) no horário local, o lançamento da sua terceira série de mísseis contra o território israelense. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram ter detectado disparos originados do Irã. O sistema de defesa aérea israelense, conhecido como Domo de Ferro, está ativo para interceptar os projéteis durante os ataques. A população foi orientada a buscar abrigo imediatamente.
“A população deve permanecer em locais protegidos até receber novas orientações. A saída só será permitida mediante ordem expressa. É fundamental seguir as instruções do Comando da Frente Interna”, declarou a FDI em comunicado oficial.
O ataque inicial do Irã ocorreu durante a tarde, no horário de Brasília, como uma resposta à ofensiva israelense realizada na madrugada anterior. Horas mais tarde, um segundo grupo de mísseis foi lançado contra as cidades de Tel Aviv e Jerusalém. O governo israelense confirmou uma fatalidade e mais de 60 pessoas feridas em decorrência dos dois ataques realizados pelo seu histórico adversário.
Em retaliação, Israel efetuou ataques no território iraniano, visando especificamente o Aeroporto de Mehrabad, localizado em Teerã, conforme informações da agência estatal iraniana. Dois projéteis atingiram a área, causando um incêndio, mas não há confirmação de vítimas até o momento.
Sequência de ataques
O conflito teve início ainda na noite de quinta-feira (12/6), pelo horário de Brasília, quando Israel lançou sua ofensiva com o objetivo de destruir instalações relacionadas ao programa nuclear iraniano.
O representante iraniano na Organização das Nações Unidas, Amir Saeid Iravani, afirmou que os golpes israelenses resultaram em 78 mortes e deixaram 320 feridos. Essas informações foram apresentadas durante uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU.
Israel sustenta que o programa nuclear do Irã tinha como finalidade a fabricação de armas atômicas, o que, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, representaria uma ameaça direta à segurança nacional. Por essa razão, o governo israelense classificou seu ataque como uma ação preventiva.