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domingo, 13/07/2025

Irã acusa EUA de apoiar ataque israelense que causou 78 mortos e 320 feridos

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Amir Saeid Iravani, embaixador do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), declarou nesta sexta-feira (13/6) que os bombardeios efetuados por Israel em seu país resultaram em 78 mortos e 320 feridos. A declaração ocorreu durante uma sessão do Conselho de Segurança da ONU, quando Iravani também responsabilizou os Estados Unidos por darem suporte à ofensiva israelense. Os Estados Unidos têm negado qualquer participação no conflito.

No discurso feito na reunião cujo tema principal era o conflito com Israel, Iravani classificou as ações como “crimes contra a humanidade”. Ele afirmou: “Apoiar Israel atualmente é endossar crimes de guerra, infrações contra a humanidade e a deterioração intencional da paz e da segurança internacional.”

Danny Danon, embaixador de Israel presente à sessão da ONU, definiu o ataque contra o Irã como “uma medida nacional de defesa”. Ele questionou: “Por quanto tempo o mundo esperaria que ficássemos inertes? Até que eles construíssem a bomba? Até que a montassem num míssil Shahab? Até que estivesse a caminho de Tel Aviv ou Jerusalém, como os mais de 100 foguetes lançados há uma hora? Por quanto tempo deveríamos esperar?”

Os ataques israelenses ocorreram na madrugada de sexta-feira (13/6) no Irã, por meio do lançamento de mísseis balísticos. Conforme o exército israelense, os objetivos foram instalações nucleares. Poucas horas após os ataques, o governo iraniano sinalizou que responderia de forma retaliatória.

Na noite de sexta-feira, segundo o horário local de Israel, o Irã lançou uma primeira série de mísseis contra o território israelense, seguida de uma segunda onda na madrugada. O exército de Israel informou que seu sistema de defesa conseguiu interceptar parte dos projéteis, porém não especificou quantos foram neutralizados. Alvos em Tel Aviv e Jerusalém foram atingidos, e os serviços de emergência confirmaram que pelo menos 40 pessoas ficaram feridas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou logo após o ataque iraniano que a ação israelense foi uma medida de prevenção. Ele alegou que o Irã possui urânio suficiente para fabricar nove bombas nucleares, sem apresentar evidências que sustentem tal alegação. Netanyahu acrescentou que o país poderia desenvolver um artefato atômico em um período curto, apontando para “alguns meses” ou cerca de “um ano” como prazo estimado.

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