Brasil
Iguatemi reduz horário de funcionamento de shopping por causa da pandemia
Para reduzir riscos de contaminação pela covid-19, e em linha com recomendação do governador João Doria, rede de shopping centers mudou horário de funcionamento de suas unidades

Para reduzir riscos de contaminação pela covid-19, e em linha com recomendação do governador João Doria, rede de shopping centers mudou horário de funcionamento de suas unidades (Nacho Doce/Reuters)
Em razão da recomendação feita pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), como forma de reduzir a disseminação da covid-19, a Iguatemi Empresa de Shopping Centers informou que os shoppings Iguatemi São Paulo, JK Iguatemi, Pátio Higienópolis, Market Place (São Paulo/SP), Iguatemi Alphaville(Barueri/SP), Iguatemi Campinas, Shopping Galleria (Campinas/SP), Iguatemi Rio Preto (São José do Rio Preto/SP) e Iguatemi Esplanada (Sorocaba/SP) funcionarão, temporariamente, em horário reduzido de segunda-feira à sábado, das 12h às 20h e aos domingos e feriados, lojas das 14h às 20h.
Algumas operações específicas e essenciais para o bem-estar das pessoas poderão funcionar em horários alternativos.
Outros shopping centers no interior paulista, assim como em outros Estados, também terão seus horários de funcionamento reduzidos. Entre eles estão o Iguatemi Ribeirão Preto (Ribeirão Preto/SP), o Iguatemi Porto Alegre (Porto Alegre/RS) e Praia de Belas Shopping Center (Porto Alegre/RS).
Já o I Fashion Outlet Novo Hamburgo (Novo Hamburgo/RS) e o I Fashion Outlet Santa Catarina (Tijucas/SC), ficarão fechados entre os dias 27 de fevereiro e 7 de março. A empresa informa que essas medidas têm como objetivo garantir a segurança e a saúde de todos os clientes, lojistas, colaboradores e fornecedores.

Brasil
USP identifica variante sul-africana do coronavírus pela primeira vez no Brasil
A cepa africana é a que mais preocupa os cientistas por ser mais a transmissível e por ter a maior capacidade de fugir do sistema imune

Estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo, do Instituto Butantan e da Fapesp
A variante sul-africana do coronavírus, conhecida como B.1.351, foi identificada pela primeira vez no Brasil em um paciente da cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, por meio de estudo realizado por pesquisadores Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Butantan e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A variante africana é a que mais preocupa os cientistas por ser mais transmissível que as outras cepas e por ser a mais resistente aos anticorpos. Segundo a pesquisa, o paciente que carregava a variante sul-africana não tinha histórico de viagem e também não havia se encontrado com pessoas que viajaram para fora do Brasil, o que sugere que o vírus foi introduzido por viajantes vindos do exterior, levando à transmissão local da variante.
No entanto, uma análise profunda do perfil mutacional desta cepa demonstrou que, em comparação com a referência sul-africana, o material genético carregava três mutações específicas. Isso sugere que a variante detectada também pode ser uma evolução da variante brasileira, a P.1. Os pesquisadores afirmam que mais pesquisas são necessárias para mapear a real origem desta variante no Brasil. Os pesquisadores analisaram cerca de 217 amostras até março de 2021: 2 de Araçatuba, 64 de Santos, 65 de Campinas, 24 de São Paulo, 3 de Marília, 32 de Sorocaba, 26 de Ribeirão Preto e 1 de Taubaté. O estudo mostrou que maioria das sequências pertenciam à linhagem P.1 (64,05%), variante de Manaus, seguido pela B.1.1.28 (25,34%), que era a de maior distribuição no país e provavelmente deu origem à P.1. A variante britânica, a B.1.1.7, foi detectada em 5,99% dos casos.
Brasil
Pouco acessível, pulmão artificial é aliado na luta contra a Covid-19
Segundo Sociedade Internacional, existem apenas 21 centros registrados no Brasil que oferecem o tratamento
A torcida pela recuperação do ator Paulo Gustavo popularizou nos últimos dias a sigla médica ECMO, que representa a oxigenação por membrana extracorpórea. A tecnologia é exatamente o que o nome sugere: um equipamento fora do corpo que faz a função do pulmão, oxigenando o sangue. “Esse é um sistema que faz com que a gente consiga aspirar o sangue que está sem oxigênio, oxigenar esse sangue e devolver para que o paciente fora do corpo. Permitindo que o paciente passe a ter mais tempo para se recuperar da infecção pulmonar pela Covid-19 e não morra de insuficiência respiratória”, explica Diego Gaia, cirurgião cardiovascular e responsável pela equipe que monitora o uso da tecnologia no hospital particular Santa Catarina, na capital paulista. Ele comenta que o uso da ECMO, geralmente, não é o primeiro passo para tratamento de infecções pelo coronavírus. A recomendação é o procedimento seja iniciado após intubação e percepção de que o paciente não está respondendo às outras alternativas.
“É claro que como todo tratamento existem contra indicações. Doentes que têm muitas funções do corpo comprometidas que não vão se recuperar não adianta a gente tratar oi pulmão, porque os outros órgãos não vão funcionais mais adequadamente. Esses pacientes precisam receber anticoagulantes enquanto estão conectados à máquina de ECMO, então pacientes que têm sangramento ativo podem ser contraindicados para este tipo de tratamento”, relata. No Hospital Santa Catarina existem quatro aparelhos para a ECMO. Desde o inicio da pandemia, a tecnologia foi usada em 12 pessoas, sendo que em 80% dos casos os pacientes se recuperaram. O tratamento não é barato, só o aparelho tem um valor entre R$ 50 mil e R$60 mil reais. O custo para o paciente, segundo o hospital, depende da gravidade do caso. De acordo com informações divulgadas a veículos de imprensa, a terapia de Paulo Gustavo teria custo de R$ 30 mil por dia. No Estado de São Paulo não há nenhum hospital público que tenha o pulmão artificial. Segundo a Sociedade Internacional Extracorporeal Life Support Organization (Elso), existem apenas 21 centros registrados no Brasil.
Brasil
Brasil pode sofrer apagão de vacinas nas próximas semanas, diz Conass
Carlos Eduardo Lula, presidente do conselho, destacou a incerteza de chegada de doses e a dificuldade de importação de insumos da China

Vacina: a avaliação foi dada um dia após o Brasil registrar novo recorde de mortes pela doença, com 4.211 registros de vítimas em 24 horas (Pedro Nunes/Reuters)
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário estadual de Saúde do Maranhão, Carlos Eduardo Lula, avalia que o Brasil corre o risco de sofrer um apagão de vacinas nas próximas semanas. Entre os motivos para a falta de imunizantes, o presidente do conselho destacou, em entrevista à rádio CBN, a incerteza de chegada das doses prometidas pelo Ministério da Saúde e dificuldade de importação de insumos da China pelo Instituto Butantan.
A avaliação foi dada um dia após o Brasil registrar novo recorde de mortes pela doença, com 4.211 registros de vítimas em 24 horas. O secretário disse que o Brasil hoje sofre com decisões erradas do passado. “A gente apostou mal, a gente rejeitou vacinas e agora não tem vacina suficiente para o Brasil. A gente tinha condição de ter começado a vacinar em novembro do ano passado”, afirmou.
Carlos Eduardo Lula informou também que em dez Estados os estoques de medicamentos para a intubação de pacientes acometidos pela covid-19 devem acabar em pouco mais de uma semana. Segundo o secretário, bloqueadores neuromusculares estão em falta em 14 Estados e sedativos em falta ou com baixa cobertura em 11 Estados. O secretário afirmou que a falta de medicamentos afeta tanto o setor público quanto o privado.
Sobre a proposta em tramitação no Legislativo nacional que autoriza a compra de vacinas pelo setor privado, Carlos Eduardo disse que o texto cria uma competição entre o Sistema Único de Saúde (SUS) – e as vacinas que seriam dadas para o grupo de risco e setores prioritários como professores, policiais e médicos – e empresas privadas. Para o presidente do Conass, a medida é um “equívoco”, “absurdo” e “não tem sentido”.
“A desfaçatez é tanta – e a gente fica muito chateado com isso – que chegou a ter uma cláusula que as empresas teriam isenção no imposto de renda para comprar essas vacinas, ou seja, não só íamos permitir um ‘fura-fila’ institucionalizado, como também toda a sociedade ia ter que arcar com o custo das empresas”, completou. O texto-base da proposta foi aprovado ontem na Câmara. Nesta quarta, os deputados analisam destaques apresentados ao texto.
Brasil
LIRAa aponta alto risco de epidemia em Divinópolis
Levantamento apontou 7,52% de infestação do mosquito Aedes aegypti. Trabalho, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), foi realizado entre os dias 8 e 12 de março.
O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) em Divinópolis apontou índice de infestação em 7,52%, que significa alto risco de epidemia. O trabalho, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), foi realizado entre os dias 8 e 12 de março.
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%; e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
Foram visitados 4.916 imóveis em 165 bairros. Segundo o levantamento, 91% dos focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre amarela, da chikungunya e do zika vírus estão nas residências e 9% nos lotes vagos.
Para combater a infestação, a Vigilância Ambiental realizou vários mutirões de limpeza. A Prefeitura, no entanto, ressalta a necessidade do apoio da população para que o controle seja possível.
Foram encontrados focos em baldes, garrafas, pneus, entre outros; os depósitos móveis, como pratos e vasos de plantas; os locais de armazenamento de água, como tanques e caixas d’água; e os depósitos, como ralos, caixas de passagem e fonte ornamental.
Regiões
Segundo a Semusa, na região Norte, onde estão os bairros Candelária, Serra Verde, Alvorada, foi apontado o maior índice de infestação: 12,9%. Em seguida, aparece a região Nordeste, composta por bairros como Manoel Valinhas, Niterói, São Luis, com o índice em 10%.
Na região Sudeste, dos bairros Interlagos, Nações, Dona Rosa, o índice de infestação é 8,3%. Na região Central o índice está em 6,8% e na região Sudoeste, da qual fazem parte o São José, Belvedere, São Judas, o índice de infestação está em 4,7%.
Por fim, a região Oeste, única do município que está com risco médio de infestação e abrange bairro como Ipiranga, São Roque e Tietê, o índice está em 3,6%.
Brasil
Megaferiado não amplia isolamento social em São Paulo
Dados do Sistema de Monitoramento Inteligente do governo de São Paulo, que mostra o índice de adesão ao isolamento social no estado, apontam que o domingo foi o dia em que a população da capital menos circulou: o isolamento chegou a 50%
Brasil
Pela 1ª vez em 17 anos, mais de 50% não tem segurança alimentar no Brasil
São mais de 116 milhões de brasileiros nessa situação. A pandemia deixou 19 milhões em insegurança alimentar grave em 2020, quase o dobro de 2018
Pela primeira vez em 17 anos, mais da metade da população não teve certeza se haveria comida suficiente em casa no dia seguinte, teve que diminuir a qualidade e a quantidade do consumo de alimentos e até passou fome.
São 116,8 milhões de pessoas nessa situação de insegurança alimentar no Brasil, de acordo com pesquisa divulgada na segunda-feira pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), que reúne pesquisadores e professores ligados à segurança alimentar.
A pandemia deixou 19 milhões com fome em 2020, atingindo 9% da população brasileira, a maior taxa desde 2004, há 17 anos, quando essa parcela tinha alcançado 9,5%. E quase o dobro do que havia em 2018, quando o IBGE identificou 10,3 milhões de brasileiros nessa situação.
A pesquisa revela um processo de intensa aceleração da fome, com um crescimento que passa a ser de 27,6% ao ano entre 2018 e 2020. Entre 2013 e 2018, o aumento era de 8% ao ano. Chegamos ao final de 2020 com 19 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, mas podemos supor que agora no primeiro trimestre deste ano a situação já piorou ainda mais. É urgente conter essa escalada. Não se pode naturalizar essa questão como uma fatalidade sobre a qual não se pode intervir”, destaca Francisco Menezes, analista de Políticas e Programas da ActionAid.
Mais mulheres e negros
Rosana Salles, uma das pesquisadoras responsáveis pelo levantamento da Rede Penssan e professora de Nutrição da UFRJ, diz que além do aumento da fome, o que chamou a atenção foi a “queda brusca na segurança alimentar”, quando as famílias não têm problemas para pôr comida na mesa, que caiu de 63,3% em 2018 para 44,8%. É o menor índice da série iniciada em 2004.
— O acesso insuficiente em quantidade e qualidade da alimentação para família cresceu muito, principalmente a insegurança leve (não há garantia de que a família será capaz de comprar comida). Esse é o primeiro prejuízo, que vem com a perda de emprego ou corte do salário. Mas não imaginávamos que menos da metade da população tivesse segurança alimentar no Brasil.
A insegurança alimentar leve subiu de 20,7% em 2018 para 34,7%, em 2020, ““mostrando que a classe média não foi poupada dos efeitos da pandemia”, afirmou Renato Maluf, coordenador da Rede PENSSAN.
E as perspectivas não são animadoras. No último trimestre do ano passado, quando a pesquisa foi feita, ainda estava sendo pago o auxílio emergencial no valor de R$ 300. Benefício que foi cortado no início do ano e só começou a voltar nesta terça-feira, três meses depois, num valor menor e para menos famílias.
A incidência da fome é maior nas casas onde a renda per capita é de meio a um salário mínimo, as que são chefiadas por mulheres e por negros.
Existe fome em 11,1% dos domicílios chefiados por mulheres. Quando a pessoa de referência é um homem, a parcela dos que passam fome é de 7,7%. Pessoas pretas ou pardas enfrentam insegurança alimentar grave em 10,7% dos lares, contra 7,5% entre os brancos.
— Já tínhamos visto isso em dados de 2018. Quando a pessoa de referência de família é mulher, é negra ou tem baixa escolaridade, a fome aumente ainda mais — diz Rosana.
A pesquisa teve apoio do Instituto Ibirapitanga e parceria de ActionAid Brasil, Fundação Friedrich Ebert Stiftung Brasil e Oxfam Brasil.
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