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terça-feira, 09/12/2025

Haddad afirma que ajuda financeira aos Correios será menor que 6 bilhões

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Em Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o montante de dinheiro que o governo planeja investir nos Correios será menor que os R$ 6 bilhões inicialmente mencionados pela empresa estatal.

Ele explicou que o governo ainda está analisando outras opções para fortalecer as finanças dos Correios, como a combinação de um investimento direto com um empréstimo, que possivelmente poderá ser aprovado ainda este ano, embora nenhuma decisão tenha sido tomada.

Fernando Haddad ressaltou que há possibilidade fiscal para esse aporte em 2025, mas enfatizou que ainda não está definido.

“Existe espaço para isso, mas a decisão ainda não foi tomada”, afirmou ao falar com jornalistas em frente ao Ministério da Fazenda.

O ministro reforçou que qualquer suporte financeiro estará condicionado à apresentação e ao cumprimento de um plano de reorganização da estatal.

“Os Correios precisam passar por mudanças e uma reestruturação,” disse.

Formas diferentes de aporte

Fernando Haddad afirmou que o valor dos R$ 6 bilhões dificilmente será confirmado nesse montante.

“O valor deverá ser menor do que esse”, declarou.

Inicialmente, os Correios esperavam receber R$ 6 bilhões do Tesouro Nacional para cobrir prejuízos acumulados no período de janeiro a setembro.

O aporte poderá ser feito por meio de um crédito extraordinário ou pela aprovação de um projeto de lei no Congresso Nacional, opções que ainda estão em análise pela equipe econômica.

Negociação do empréstimo

Além do investimento direto, o governo está avaliando a possibilidade de garantir aval para que os Correios façam um empréstimo.

Essa alternativa ganhou força após a negativa do Tesouro a um pedido inicial de R$ 20 bilhões feito pela estatal.

A nova proposta sugere reduzir o valor do empréstimo para algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, permitindo que a empresa consiga juros mais baixos no mercado. A alta taxa de juros foi o principal motivo para a recusa inicial do pedido.

Fernando Haddad afirmou que o empréstimo pode ser aprovado ainda neste ano, mas que as negociações com os bancos estão atrasando a conclusão do acordo.

“É uma possibilidade, mas não estamos contando apenas com essa situação, pois a negociação com os bancos ainda está em andamento”, explicou.

O ministro falou sobre o assunto após se reunir por cerca de quatro horas com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em seu gabinete.

O encontro teve como pauta projetos prioritários para aprovação antes da votação do Orçamento de 2026, prevista para a próxima semana.

Informações retiradas da Agência Brasil.

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