A partir de julho de 2025, todos que desejarem montar acampamento com estrutura fixa ou permanecer por mais de 30 dias às margens do Rio Araguaia precisarão pagar uma taxa de R$ 500. Além disso, é necessário obter autorização da Superintendência do Patrimônio da União (SPU). O acesso continua gratuito para banho no rio, pesca, acampamentos de curta duração e entrada diária nas praias.
O Rio Araguaia atrai muitos visitantes em julho, principalmente em cidades dos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará, onde acampamentos de média e longa duração são comuns nas praias do rio.
Segundo Edy César, superintendente do Patrimônio da União em Tocantins, não há cobrança para acessar as praias ou acampar por pouco tempo. “A taxa é destinada a quem permanece por 30, 40 dias nas ilhas. Este valor é muito baixo e nosso papel na SPU é garantir o acesso da população, preservar o meio ambiente e controlar as praias”, explicou em redes sociais.
A nova regulamentação visa proteger a área próxima às margens do rio, até 15 metros da calha, prevenindo danos ambientais e organizando o uso público.
O pagamento não é necessário para visitantes comuns, apenas para:
- Campistas com construções fixas, como ranchos, decks e plataformas;
- Quem permanecer mais de 30 dias no local;
- Eventos recreativos, culturais, religiosos ou comerciais que ocupem o espaço por longos períodos.
Para solicitar a autorização, é preciso acessar o site oficial da SPU, realizar o cadastro via Gov.br e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU).
Em 2025, a SPU firmou acordos com as prefeituras de Aruanã (GO), Aragarças (GO), Britânia (GO), São Miguel do Araguaia (GO) e outras cidades. A fiscalização fica sob responsabilidade da SPU, enquanto os municípios organizam pontos e serviços de apoio, além de campanhas educativas.