Os Estados Unidos informaram recentemente sobre a decisão de cancelar os vistos de servidores públicos brasileiros vinculados ao programa Mais Médicos, que funcionou até o governo de Dilma Rousseff (PT) e foi retomado durante a gestão de Lula, porém sem a presença de profissionais cubanos. A medida foi comunicada nesta quarta-feira (13/8) pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.
Foram afetados pela decisão Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman.
Além disso, antigos membros da Organização Pan-Americana da Saúde também tiveram seus vistos cancelados, o que impede sua entrada no território dos Estados Unidos, atualmente sob a liderança de Donald Trump.
Mais cedo, o Departamento de Estado dos EUA já havia notificado a suspensão dos vistos de representantes dos governos de Cuba, países africanos e Granada. Essa ação representa uma retaliação direta aos programas cubanos que enviam profissionais de saúde para terceiros países, como ocorre com o Mais Médicos no Brasil.
Na visão de Marco Rubio, a mobilização de médicos cubanos para outras nações configura um “esquema de exportação de trabalho forçado promovido pelo regime cubano”. Conforme divulgado pela coluna Igor Gadelha, essa ofensiva representa uma espécie de “acerto de contas” do chefe da diplomacia americana, que é filho de imigrantes cubanos.
Até o momento, os nomes dos servidores brasileiros impactados pela medida ainda não foram oficialmente revelados.

