“Priorizar o interesse de outras nações sobre o nosso não vai acabar bem […] Nós não só estamos flertando com a ruína financeira, mas também corremos o risco de entrar sem querer em uma guerra com outra grande potência”, resumiu ele.
Mundo
Estados Unidos têm fila de 500 mil pedidos de visto de imigrantes
O número de pedidos de visto de imigrante do governo americano é mais de seis vezes maior do que o registrado antes da pandemia
O congelamento da emissão de vistos para imigrantes legais durante o mandato de Donald Trump criou uma demanda reprimida de 500 mil solicitações, que o governo de Joe Biden agora tenta resolver. Na semana passada, o presidente dos EUA revogou a medida que suspendia os vistos de imigração, mas a dificuldade em lidar com a fila em meio à pandemia faz com que a espera seja longa para quem quer entrar no país.
Não posso prometer que os números diminuirão mês a mês. Existem muitos fatores, incluindo a progressão da pandemia em países em todo o mundo. Imaginamos que esse esforço vai levar tempo”, afirmou nesta segunda, 1º, Julie Stufft, subsecretária de assuntos consulares para serviços de visto do governo americano, em entrevista.
O número de pedidos de visto de imigrante no escaninho do governo americano é mais de seis vezes maior do que o registrado antes da pandemia. Em janeiro de 2020, os EUA tinham 75 mil pedidos de visto de imigração pendentes – considerando os casos já prontos para a entrevista. Agora, o total de solicitações paradas chega a 473 mil – um número subestimado, segundo o próprio governo.
“Isso dá uma ideia do quanto a fila cresceu desde o início da pandemia”, disse Julie. O número inclui os pedidos de visto de imigrantes, que foram novamente liberados pelo governo. A maioria são cônjuges ou parentes de primeiro grau de cidadãos americanos e residentes permanentes – não estão contemplados trabalhadores com visto temporário, de não imigrante.
Em abril do ano passado, Trump congelou a emissão de vistos de imigrantes e de vistos de trabalho temporários, com a justificativa de que era necessário garantir que o mercado de trabalho absorvesse americanos, e não estrangeiros, em meio à pandemia.
Agenda própria
Críticos da medida afirmaram que Trump usou o momento de crise como desculpa para avançar em sua agenda anti-imigração. “Milhões de americanos sacrificaram seus empregos, temos o dever de assegurar que consigam recuperar seus trabalhos”, disse Trump.
Na época, os EUA viviam um pico no aumento nos pedidos de auxílio desemprego, com dados que mostravam que a pior situação era registrada em Estados-chave para a vitória nas eleições presidenciais, como em Michigan.
Ao possibilitar a volta da emissão de vistos de imigração, na semana passada, Biden afirmou que a restrição imposta por seu antecessor não promove os interesses dos EUA. “Ao contrário, isso prejudica, inclusive ao impedir que alguns familiares de cidadãos dos EUA e residentes permanentes legais se juntem a suas famílias aqui. Também prejudica as indústrias dos EUA que utilizam talentos de todo o mundo”, afirmou Biden.
O reconhecimento por parte do governo americano dos gargalos no processamento de vistos, no entanto, mostra que o desafio de alterar o sistema migratório americano exige mais do que a assinatura de ordens executivas dentro da Casa Branca. O governo lida com o acúmulo de solicitações ao mesmo tempo em que enfrenta limitações no número de entrevistas, que podem ser feitas presencialmente nos consulados, para evitar aglomerações e seguir protocolos de saúde.
Mudança
Antes da pandemia, o Departamento de Estado americano emitia cerca de 10 milhões de vistos por ano. Cerca de 500 mil eram vistos de imigrante. O restante eram vistos de não imigrante, temporários. A pandemia, no entanto, restringiu o número de funcionários que podem atender presencialmente nos consulados e também o total de visitantes recebidos por dia para entrevista e colheita de impressões digitais.
“A prioridade agora é a emissão dos vistos de imigrantes e, entre eles, os de cônjuges e filhos de cidadãos americanos que não estejam sujeitos a restrições regionais”, disse a representante do governo, ao lembrar que há limitações de entrada nos EUA de viajantes de países como Brasil, China, Irã, Reino Unido, África do Sul e outros 26 países europeus.
A maioria dos postos consulares dos EUA, de acordo com Julie, estará voltada para a emissão de vistos de imigrantes ou serviços emergenciais. “Priorizamos o processamento de vistos de imigrantes, ponto final. Em todos os postos. Esses serão os primeiros vistos a serem concedidos”, afirmou.

Mundo
Ajuda descontrolada à Ucrânia pode causar ‘ruína financeira’ dos EUA, diz senador americano
A assistência descontrolada à Ucrânia pode levar à insolvência financeira nos Estados Unidos, escreve o senador Rand Paul em sua coluna para o Federalist.

© AP Photo / Charlie Neibergall
“Não podemos arruinar o nosso país participando em mais um conflito estrangeiro. Com uma dívida nacional superior a 120% do PIB, inflação desenfreada nunca vista desde os anos de 1980 e interrupções significativas na cadeia de suprimentos, os Estados Unidos devem primeiramente proteger sua própria economia antes de ajudar os países estrangeiros”, explicou Paul.
Mundo
Johnson pode acreditar que está seguro, mas a ameaça do Partygate não acabou
Análise: mesmo que os deputados concluam que um único aerógrafo fino papel do PM no escândalo, o público pode decidir de outra forma

Fotografia: Tayfun Salci/Zuma/Rex/Shutterstock
O primeiro-ministro vinha dizendo aos colegas há semanas que acreditava que não receberia mais multas por violar as regras da Covid, mas muitos viram isso como pouco mais do que a típica fanfarronice de Johnson.
Quando surgiu na quinta-feira que ele estava certo – apesar de participar de várias das dezenas de reuniões movidas a bebida realizadas em seu turno – um exasperado backbencher disse simplesmente: “Sem palavras”.
Com Johnson assegurado pela polícia metropolitana de que eles não tomarão mais medidas, sua equipe agora está perto de obter o fechamento que esperavam há muito tempo. Parece, no momento, que a “Operação Salvar Cachorro Grande” , como ele teria chamado o esforço para protegê-lo, foi bem-sucedida.
Várias figuras importantes foram sacrificadas por causa do escândalo, incluindo o diretor de comunicações de Johnson, Jack Doyle, e o chefe de gabinete Dan Rosenfield – assim como sua secretária de imprensa, Allegra Stratton, que renunciou depois de ser flagrada em um filme brincando sobre uma reunião de “queijo e vinho” que ela nem compareceu.
O primeiro-ministro dará seu próprio relato em uma declaração pública na próxima semana, sem dúvida adotando um tom apologético semelhante ao visto em revelações anteriores do Partygate, embora raramente pareça durar muito além de seu momento na caixa de despacho.
Convenientemente para o número 10, as águas ficaram bem turvas pelo fato de que o Rishi Sunak, de vida limpa, também recebeu uma multa fixa (FPN) pelo único evento pelo qual Johnson foi multado – e que o líder trabalhista, Keir Starmer, agora está sendo investigado pela polícia de Durham por uma suposta violação de bloqueio.
Claro, Johnson ainda deve sobreviver ao escrutínio de Sue Gray, a funcionária pública sênior cujo relatório completo sobre a cultura do partido em Downing Street fechado é esperado para a próxima semana.
O relatório truncado de Gray, publicado em janeiro, já destacava o que ela chamou de “falhas de liderança e julgamento por diferentes partes do nº 10 e do Gabinete em momentos diferentes”, embora ela tenha se recusado a especificar nomes individuais.
Johnson deliberadamente optou por interpretá-lo na altura não como uma acusação ao seu comportamento, mas sim como um apelo a uma reformulação nas estruturas de gestão do n.º 10. Ministros como Oliver Dowden reforçaram essa leitura, alegando que o primeiro-ministro estava a combater o cultura podre que se desenvolveu em Downing Street.
Mas ex-insiders insistem que Johnson era absolutamente central para a cultura de embriaguez que se desenvolveu entre sua equipe, elogiando-os por desabafar e às vezes servir bebidas ele mesmo.
Mas os altos funcionários públicos também foram culpados, e o saldo das multas – com apenas uma caindo para o primeiro-ministro, 125 para os outros – fortalecerá o argumento de Johnson de que ele não foi a força motriz por trás de muitos dos eventos, apesar de ser o mais graduado. pessoa no prédio.
Espera-se que o relatório final de Gray defina os detalhes do que aconteceu em cada uma das reuniões que ela investigou. Muitas dessas informações já são de domínio público, mas vê-las em preto e branco ainda pode ser chocante.
A questão para os parlamentares de bancada será até que ponto eles escolhem responsabilizar o primeiro-ministro pelo que aconteceu. Muitos permaneceram cuidadosamente em cima do muro, citando a importância de permitir que as investigações do Met and Gray sigam seu curso. Agora eles terão que decidir se podem defendê-lo em público.
Johnson também enfrentará uma investigação do comitê de privilégios nas próximas semanas que examinará se ele enganou o parlamento alegando que todas as orientações foram seguidas no nº 10 – uma contravenção que, de acordo com o código ministerial, deve resultar em renúncia.
Também há mais momentos de perigo pela frente, incluindo duas eleições secundárias cruciais em 23 de junho, em Wakefield e Tiverton – que os trabalhistas e os liberais democratas, respectivamente, estão otimistas em ganhar – e as perspectivas sombrias para os padrões de vida, com Sunak e Johnson sob intensa pressão fazer mais para ajudar.
Mesmo que os deputados concluam que receber apenas um único FPN ajuda a apagar o papel de Johnson no Partygate, o público pode decidir o contrário.
“O fato é que ele ainda foi multado, e isso não corrói isso ou tira isso, então em termos de gravidade da situação, não acho que isso mude nada”, disse o pesquisador James Johnson, da JL Partners. “Isso impede que uma situação ruim piore; mas o público já se decidiu há muito tempo.”
Mundo
Por que Turquia se opõe à entrada de Finlândia e Suécia na OTAN e o que Rússia tem a ver com isso?
As objeções turcas à entrada da Suécia e Finlândia na OTAN levaram a uma semana de intensa atividade diplomática em Washington, Ancara, Estocolmo e Helsinque. A Sputnik explica por que a Turquia não quer os escandinavos na aliança militar ocidental.

© Sputnik / Sergei Guneev / Abrir o banco de imagens

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Coreia do Norte pode fazer teste nuclear durante visita de Biden a Seul
Serviços de inteligência americanos consideram que há uma “possibilidade real” de que Kim decida organizar “uma provocação” durante a primeira viagem à Ásia de Biden

(AFP/KCNA via AFP)
A Coreia do Norte completou os preparativos para um teste nuclear, afirmou nesta quinta-feira (19) um deputado sul-coreano com base em um relatório do serviço de inteligência, na véspera de uma visita do presidente americano Joe Biden a Seul, na Coreia do Sul.
“Os preparativos para um teste nuclear foram concluídos e estão buscando apenas o momento adequado”, afirmou o deputado Ha Tae-keung depois de ser informado pelo Serviço de Inteligência Nacional.
Apesar do surto de covid-19 que afeta o país, Estados Unidos e Coreia do Sul consideram que o regime comunista de Kim Jong Un prossegue com o programa de desenvolvimento atômico e militar.
Depois de um número recorde de testes armamentistas desde o início do ano, incluindo um míssil balístico intercontinental, Kim pode tentar distrair a atenção da opinião pública da crise de saúde com um teste nuclear, afirmam os analistas.
Os serviços de inteligência americanos consideram que há uma “possibilidade real” de que Kim decida organizar “uma provocação” durante a primeira viagem à Ásia do presidente Joe Biden, que desembarcará na sexta-feira à tarde em Seul.
Isto pode significar “mais testes de mísseis, testes de mísseis de longo alcance ou um teste nuclear, ou francamente todos, nos dias prévios, durante ou depois da viagem do presidente à região”, afirmou Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional.
Imagens de satélite indicam que a Coreia do Norte se prepara para um teste nuclear, que seria o sétimo de sua história. Washington e Seul alertam há semanas que isto pode acontecer a qualquer dia.
“Atrair a atenção global”
“A Coreia do Norte vai querer atrair a atenção global com um teste nuclear durante a visita do presidente Biden à Coreia do Sul e ao Japão”, declarou Cheong Seong-chang, do Centro de Estudos Norte-Coreanos do Instituto Sejong de Seul.
A visita coincide com o grave surto de covid na Coreia do Norte, o primeiro anunciado oficialmente no país desde o início da pandemia, que já afeta quase dois milhões de pessoas com “febre”.
Em Seul, Biden terá sua primeira reunião com o novo presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, que assumiu o cargo na semana passada.
As negociações entre Washington e Pyongyang estão paralisadas há vários anos, após o fracasso da surpreendente aproximação diplomática entre o ex-presidente Donald Trump e Kim Jong Un, que se reuniram em três ocasiões.
Analistas destacam que a aproximação não conseguiu nenhum progresso no desmantelamento do programa nuclear da Coreia do Norte.
Recentemente, Kim defendeu a ideia de fortalecer o arsenal nuclear do país “na maior velocidade possível”.
De acordo com o professor Park Won-gon, da Universidade Ewha, parte da culpa por esta situação deve ser atribuída ao governo Biden e a sua “falta de atenção sistemática” à Coreia do Norte desde que chegou ao poder.
“Em termos de desnuclearização e dos laços Estados Unidos-Coreia do Norte, voltamos à situação em que é difícil encontrar algum progresso”, disse Park.
“Realmente não há maneira de frear a Coreia do Norte agora”, acrescentou.
(Por Sunghee Hwang / Claire LEE, da AFP)
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Casos de varíola dos macacos são confirmados nos EUA e Europa
Um homem de Massachusetts foi diagnosticado com varíola dos macacos (monkeypox) após viajar ao Canadá.

© Foto / Pixabay
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Nas últimas 24 horas, renderam-se 771 combatentes do Batalhão Azov, comunica MD russo
Segundo informou hoje, quinta-feira (19), o representante oficial do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov, nas últimas 24 horas, renderam-se 771 combatentes do Batalhão Azov.

© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia
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