A mídia estatal do Irã divulgou neste sábado (14/6) que mais dois generais das Forças Armadas iranianas faleceram em ataques realizados por Israel, elevando para oito o número total de oficiais mortos.
As vítimas foram identificadas como Gholamresa Mehrabi e Mehdi Rabani. Ambos eram considerados figuras de destaque no Exército iraniano, conforme informações da Radiodifusão da República Islâmica do Irã (IRIB). Entretanto, a data exata dos falecimentos ainda não foi confirmada.
Início do conflito
Na noite de quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel lançaram uma operação em solo iraniano, atingindo diversos alvos estratégicos.
Explosões foram notificadas em cidades como Teerã, Tabriz, Isfahã, Kermanshah e Arak.
De acordo com as autoridades israelenses, a ação tinha como objetivo frear o progresso do programa nuclear do Irã, que supostamente já acumulou matéria-prima suficiente para a fabricação de múltiplas armas nucleares.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel não permitirá o desenvolvimento de armas de destruição em massa pelo Irã.
A televisão estatal iraniana também relatou que cerca de 60 pessoas, incluindo 20 crianças, perderam a vida em um ataque israelense a um complexo residencial na capital Teerã. O embaixador iraniano nas Nações Unidas, Amir Iravani, informou na sexta-feira (13/6) que 78 pessoas morreram e 320 ficaram feridas em decorrência da ofensiva israelense.
Do lado israelense, foram registrados três mortos e 80 feridos. Segundo o Exército de Israel, as vítimas não conseguiram alcançar os abrigos a tempo.
A escalada da tensão entre o Irã e Israel
O confronto entre as forças de Israel e Irã teve início na quinta-feira (12/6), com ataques israelenses em solo iraniano. Como retaliação, Teerã realizou uma ofensiva no território israelense na sexta-feira (13/6). Essa série de ataques mútuos elevou substancialmente a tensão na região do Oriente Médio.