A Polícia Federal encontrou evidências de que o deputado federal Euclydes Pettersen, do partido Republicanos em Minas Gerais, teria recebido R$ 14,7 milhões em suborno dentro de um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
De acordo com a investigação, Euclydes é referido como “Herói E” nas planilhas apreendidas durante as apurações. Ele recebia pagamentos mensais por meio de empresas ligadas a Cícero Marcelino de Souza Santos, ex-procurador-geral do INSS, e seu assessor, André Luiz Martins Dias.
O deputado desempenhava papel fundamental nesse esquema devido ao acesso que tinha a Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil (Conafer).
Carlos Roberto exercia influência na indicação de pessoas para cargos importantes dentro do INSS.
Segundo as apurações, o parlamentar era o mais bem remunerado com propina na lista do esquema.
