A Justiça do Distrito Federal acatou a acusação apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra um ex-servidor do órgão e um empresário, suspeitos de participação em um esquema de corrupção. O processo criminal decorre da segunda etapa da Operação Escudeiro, conduzida pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) e pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep).
Segundo a denúncia, o ex-servidor, que exercia o cargo de chefe de gabinete na Prosus na época, responderá pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O empresário, representante da empresa Salutar Alimentação e Serviços Ltda., foi denunciado por corrupção ativa.
O MPDFT afirma que, entre maio e julho de 2022, o empresário ofereceu R$ 265 mil em propina ao servidor para obter vantagens em processos internos da Prosus relacionados à Salutar. Os pagamentos foram realizados em parcelas entre setembro de 2022 e fevereiro de 2024.
As investigações apontam que, para disfarçar a origem ilícita dos recursos, o ex-servidor usava contas bancárias de terceiros — amigos próximos — para receber os valores e pagar despesas pessoais, configurando também o crime de lavagem de dinheiro.
Informações fornecidas pelo MPDFT.