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sexta-feira, 11/07/2025

Conferência da ONU sobre Palestina adiada após ofensiva de Israel

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Uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), organizada em conjunto pela França e pela Arábia Saudita, que visava encontrar uma solução de dois Estados para o conflito entre Israel e os palestinos, foi suspensa devido a uma ofensiva militar israelense contra o Irã. A informação foi divulgada pela agência Reuters.

De acordo com a Reuters, algumas delegações do Oriente Médio poderiam não comparecer ao evento em razão dos recentes acontecimentos.

Israel lançou um ataque aéreo contra o Irã na madrugada de sexta-feira (13), resultando na morte de comandantes militares e cientistas, além de causar danos a instalações nucleares e fábricas de mísseis no país.

Ayatollah Ali Khamenei, líder supremo do Irã, prometeu uma resposta severa aos ataques israelenses, condenando a ação como um crime e anunciando uma retaliação dura.

A França, um dos países organizadores da conferência, expressou apoio a Israel, condenando o programa nuclear iraniano e afirmando que Israel tem direito à defesa e à segurança. Ainda assim, o presidente Emmanuel Macron ressaltou a necessidade de contenção para preservar a estabilidade regional.

Os Estados Unidos também defenderam a ação israelense, com o presidente Donald Trump exortando o Irã a aceitar acordos que limitem seu programa nuclear, sob pena de novos ataques.

Por outro lado, a Rússia repudiou veementemente o ataque, alegando que ele compromete os esforços diplomáticos para reduzir as tensões e buscando soluções para eliminar suspeitas sobre o programa nuclear pacífico do Irã. O Kremlin enfatizou que a situação não pode ser resolvida por meios militares e criticou a postura ocidental na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A China manifestou profunda preocupação com as repercussões da ofensiva de Israel.

O Brasil, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que o ataque constitui uma clara violação da soberania do Irã e do direito internacional.

Este episódio provocou a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, prevista para ocorrer ainda nesta sexta-feira.

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