A síndrome do olho seco é uma condição que tem se tornado cada vez mais frequente entre a população, representando algo muito além de um simples incômodo ocular. O aumento dos casos está ligado, entre outros fatores, ao uso intensivo de dispositivos eletrônicos e à exposição prolongada a ambientes com ar condicionado.
A oftalmologista Wanessa Carneiro esclarece que o olho seco é uma enfermidade multifatorial que afeta a lubrificação e a estabilidade da película lacrimal, gerando sintomas persistentes que podem comprometer a visão.
“Embora o olho seco possa parecer algo simples, a falta de tratamento adequado impacta diretamente na qualidade de vida. Os sintomas frequentes incluem ardor, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e visão turva, que tendem a se agravar durante o dia ou com o uso contínuo de telas”, destaca a especialista.
As consequências do olho seco são severas, ultrapassando o desconforto inicial. Em casos crônicos, a condição pode provocar lesões na córnea, infecções repetidas e até cicatrizes que afetam a visão de forma permanente. Portanto, o diagnóstico precoce e o acompanhamento com um profissional qualificado são essenciais, alerta Wanessa Carneiro.