O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, declarou nesta terça-feira (24/6) que o país apoia o Irã na busca por um cessar-fogo verdadeiro. Os confrontos entre Israel e o Irã foram interrompidos após um acordo mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de 12 dias de conflito.
Esta declaração acontece no contexto dos recentes comentários do presidente norte-americano, que afirmou que após o cessar-fogo entre Israel e Irã, pactuado sob sua mediação, a China poderá retomar a compra de petróleo do Irã.
O que está acontecendo?
Após 12 dias de combates, que começaram com ações de Israel contra o programa nuclear do Irã, ambos os países aceitaram o cessar-fogo anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que teria vigência a partir da madrugada desta terça-feira (24/6).
Apesar do acordo, as tensões permanecem, com Israel acusando o Irã de violar a trégua, acusações essas negadas pelo país persa.
Logo após o início do cessar-fogo, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, orientou que o exército israelense responda de forma determinada a qualquer violação do acordo pelo Irã.
O exército israelense relatou o lançamento de dois mísseis pelo Irã na manhã desta terça-feira.
Wang Yi afirmou que “a China apoia o Irã na defesa de sua soberania e segurança nacional e, com isso, na conquista de um cessar-fogo legítimo para que a população volte à normalidade”. As declarações foram feitas após contato telefônico com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi.
Irã confirma cessar-fogo
Embora o exército israelense tenha reportado o lançamento de mísseis pelo Irã nesta manhã, provocando alertas no norte do país, o Irã rejeitou as acusações e afirmou que está comprometido com o cessar-fogo aprovado.