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segunda-feira, 14/07/2025

Câncer de pâncreas: o que é e sintomas principais

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Edu Guedes foi diagnosticado com câncer de pâncreas e passou por uma cirurgia de emergência no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para remover nódulos. Recentemente, ele teve uma crise renal que levou a uma infecção.

O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa e agressiva. Seus sintomas são semelhantes a outras condições, o que dificulta a identificação precoce, permitindo que a doença avance para estágios graves.

Segundo o oncologista Márcio Almeida, apenas de 15 a 20% dos pacientes podem fazer cirurgia com intenção curativa logo após o diagnóstico, pois os primeiros sintomas são inespecíficos, como dor abdominal, perda de peso, fadiga e náuseas, e não existem exames eficazes para rastreamento precoce.

Este câncer ocorre quando células anormais se multiplicam no pâncreas, formando um tumor. Os sintomas incluem dor abdominal ou nas costas, perda de apetite, perda involuntária de peso, icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura, fezes claras, coceira, indigestão e fadiga.

O tratamento depende do estágio e pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Não há prevenção específica para o câncer de pâncreas, mas evitar tabagismo, consumo excessivo de álcool e obesidade ajuda a reduzir riscos.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é uma das principais causas de morte antes dos 70 anos no mundo. Quanto antes for detectado, maiores são as chances de recuperação.

Ficar atento aos sinais do corpo é essencial, pois o câncer pode causar mudanças que indicam a doença, como perda de peso sem motivo, alterações na pele, tosse persistente, mudanças em pintas, sangue nas fezes ou urina, dores frequentes e azia intensa.

Janyara Teixeira, oncologista da Rede D’Or, explica que o câncer de pâncreas é uma das doenças mais difíceis de tratar devido à sua detecção tardia e que a cirurgia de remoção costuma ser complexa.

Os fatores de risco incluem predisposição genética e problemas de saúde associados, como síndrome de Peutz-Jeghers, pancreatite hereditária e câncer hereditário de mama ou ovário. Também influenciam tabagismo, obesidade, diabetes e pancreatite crônica, especialmente em pessoas acima de 40 anos.

Márcio Almeida reforça a importância de buscar avaliação médica diante de sintomas persistentes e investir em pesquisas para diagnósticos precoces, aumentando as chances de cura.

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