De 4 a 7 de novembro, Brasília será o ponto de encontro da 6ª Conferência Internacional da Rede Global de Museus da Água. O evento reunirá especialistas de mais de 40 países para debater o papel dos museus e instituições culturais na promoção de novos usos da água e na construção de futuros mais sustentáveis e resilientes. A conferência, com o tema “Adaptando-se às Mudanças Climáticas: O Papel dos Museus na Promoção de Novos Usos da Água para Futuros Resilientes”, acontecerá no Espaço Cultural Caesb, organizada pela Adasa em colaboração com a Unesco, Caesb e a Global Network of Water Museums.
Esta iniciativa faz parte do Programa Hidrológico Internacional da Unesco (IHP) e ocorre em momento importante, próximo à COP 30, que será realizada em Belém, Pará. A conferência visa integrar ações culturais, educacionais e científicas para responder à crise climática global, com atenção especial para a participação na governança da água, a educação ambiental e o reconhecimento do conhecimento tradicional e indígena.
A programação inclui sessões plenárias, mesas-redondas, exposições e atividades culturais, tratando de temas como educação para a sustentabilidade, proteção do patrimônio da água, tecnologias hídricas tradicionais e fortalecimento da resiliência das comunidades. Entre os participantes confirmados estão pesquisadores e representantes de Portugal, Índia e Holanda.
Um destaque do evento será a apresentação do Memorial Internacional da Água (Mina), projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, atualmente em desenvolvimento coordenado pela Adasa em Brasília. O memorial é pensado como um espaço simbólico e educativo para valorizar a água como um patrimônio da humanidade e deverá ser uma referência internacional para a rede de museus da água das Nações Unidas. Esta apresentação contará com a participação dos diretores da Adasa, Rogério Rosso, Félix Palazzo e Apolinário Rebêlo, além do presidente da conferência, Eddy Moors.
Informações fornecidas pela Adasa

