Advogados são presos por suspeita de ligação com facções criminosas em SP

159 delegados, 459 policiais civis e 65 promotores atuam na operação realizada no Estado de São Paulo
159 delegados, 459 policiais civis e 65 promotores atuam na operação realizada no Estado de São Paulo

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo realizam operação na manhã desta terça-feira (22) para prender 42 suspeitos de ligação com facção criminosa que atua dentro e fora de presídios em SP.

A operação ocorre em cerca de 20 municípios; ao menos nove pessoas já foram detidas. Entre os presos está o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), Luiz Carlos dos Santos. Ele é suspeito de ter recebido R$ 4,5 mil por mês da organização.

Outros advogados são suspeitos de movimentar dinheiro do crime em suas contas bancárias e criar um banco de dados com informações de agentes penitenciários e de seus parentes para serem mortos quando a facção criminosa julgasse necessário.

A investigação teve início em Presidente Prudente. Ao menos cinco pessoas já foram presas na cidade, enquanto uma foi detida em Presidente Venceslau.

A operação começou após uma carta ter sido interceptada por um agente penitenciário. Esta foi retida em 2015 durante um procedimento de varredura de rotina. A célula, segundo a Polícia Civil, era denominada “sintonia dos gravatas”, e simulava visitas jurídicas aos líderes de facções presos como uma “ponte” na comunicação de atividades criminosas entre os presos e os que estão em liberdade.

Nesta terça, seis advogados foram presos em Presidente Prudente. A Polícia afirma que os advogados, por meio de pagamento de propina, visavam concretizar o objetivo das facções.

159 delegados, 459 policiais civis e 65 promotores atuam na operação realizada no Estado de São Paulo.

 
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