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quarta-feira, 16/07/2025

ACNUR: mais de 123 milhões de pessoas foram forçadas a deixar seus lares no mundo

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Até o final de 2024, mais de 123,2 milhões de indivíduos ao redor do planeta foram compelidos a abandonar seus lares devido a perseguições, conflitos armados, violência, violações de direitos humanos e eventos que desestabilizaram gravemente a ordem pública — representando um acréscimo de 7 milhões de pessoas, ou 6%, em comparação com os dados de 2023.

Este aumento significa que agora há um refugiado para cada 67 habitantes globalmente. Um pouco mais de um terço dessas pessoas deslocadas no ano anterior eram provenientes do Sudão (14,3 milhões), Síria (13,5 milhões), Afeganistão (10,3 milhões) e Ucrânia (8,8 milhões).

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), por meio do relatório Tendências Globais: Deslocamento Forçado em 2024.

As informações destacam que nações de baixa e média renda acolheram cerca de 73% dos refugiados e das pessoas necessitando de proteção internacional, com os países menos desenvolvidos oferecendo asilo para 23% do total. Além disso, 67% dos deslocados viviam em países vizinhos às suas regiões de origem.

De acordo com a população nacional, o Líbano foi o país que recebeu a maior proporção de refugiados — uma em cada oito pessoas. Outros países com altas proporções foram Aruba (uma em cada nove), Chade e Curaçao (ambos uma em cada 16) e Jordânia (uma em cada 18).

Os Estados Unidos foram a nação que recebeu o maior número de novos pedidos individuais de refúgio em 2024, totalizando 729,1 mil solicitações. Em seguida, aparecem Egito com 433,9 mil, Alemanha com 229,8 mil, Canadá com 174 mil e Espanha com 167,4 mil pedidos.

Segundo o relatório, as crianças representam 40% das pessoas deslocadas à força devido às diversas causas mencionadas, ressaltando a vulnerabilidade desse grupo diante das crises mundiais.

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